(Do you) like Blakk Market?

Listen to us! Theater of Lies by Blakk Market

Tuesday, December 20, 2005

Pára-raio de louco: a missão

Esse final de semana foi trash. O modo pára-raio de louco estava engajado e arrisco dizer que no afterburner. Vamos direto ao ponto (tô publicando no intervalo do almoço).

Sábado de manhã fui com a patroa no centro (pior idéia do mês - o trânsito tava um inferno) ver presentes, almoçar e emendar depois com um ensaio da banda. Muito bem, a patroa estava querendo furar as orelhas outras vezes. Fomos até as lojas "especializadas", compramos os acessórios e conseguimos uma indicação de uma moça que furava. Com requintes de crueldade.

Fomos até lá, movimento, senha e tudo mais. O negócio era gerido por três mulheres, parentes entre si, eu presumo, o que já anunciava o caos que estava por vir. Ao entrar na sala de "operação", fomos recepcionados por uma das irmãs, que logo depois foi substituída pela outra que só falava merda (e usava roupas extravagantes). Uma das pérolas que ela soltou foi:

"Minha avó não usava calcinha."

Realmente era muito mais do que eu estava espeando ouvir. O pior foi ter que concordar e fingir naturalidade...
Zarpamos da loja e fomos almoçar, pra depois irmos no ensaio. Nada de anormal aí, a não ser pelas batatas-sorriso. elas sempre me intrigaram.

No outro dia, rolou almoço no shopping trindade, carinhosamente apelidado de shoppingzinho da trindade. Decidimos comer no Palazzio, um joint de massas preparadas na hora, al dente. Lá encontramos um fulano muito louco, que me lembrou dos sequelados que rondam os shows de metal por aqui; o cara era gaúcho, já tinha morado em São Paulo quando era hippie e queria descolar um almoço na faixa. Fazia propaganda do restaurante e puxava o saco do dono do restaurante, à medida que enchia o meu. Aliás, essa época de festas natalinas me lembra do Papai Noel, o que me lembra automaticamente de que o saco dele está sempre cheio. Malditas criancinhas.
Retomando, o cara alugou a gente muito tempo, contou história e falou besteira adoidado.... a gente foi sentar pra comer e o maluco ficou ali, pirando com o cara do restautante. A gente já tava quase saindo quando ele se tocou e picou a mula. No caminho ainda tentou descolar um sorvete, se sucesso. Só dá louco.

Ah, se você for no shoppingzinho da trindade de carro, estacione no lado oposto da praça do pida: é perto igual e ninguém te cobra pra "dar uma olhadinha".

Dewa mata!

.: Ouvindo: Corrosion of Conformity - Great Purification : .

Sunday, November 20, 2005

Blow your speakers...

Nossa... vocês, habitués deste blog, já conhecem a fama de porcalhões dos meus 'queridos' vizinhos do 4º andar. Bom, na última semana essa fama se (re)confirmou - com requintes de crueldade, devo dizer.

Estávamos nós fazendo um get together aqui em casa, quando do nada, cai uma massa rosa disforme do céu, acerta a janela da cozinha e rola/escorre até lá embaixo, deixando um rastro escroto até o chão...
Obviamente o fato interrompe o bate-papo, e os presentes se levantam e dedicam os próximos 10 minutos tentando descobrir o quê diabos era aquilo?!
A primeira tentativa foi melancia. Não colou, ninguém ali tinha visto melancia rosa ainda. Pensamos várias coisas absurdas, relacionadas a comida ou não; citaram até aquela geléia escrota que a gente brincava quando era criança, Geleca, eu acho... até aí nada. Nenhuma das suposições batia com as características do material esparramado pela janela e arredores.
Depois de muita discussão, risadas, xingamentos e pedidas, chegamso à conclusão unânime: era porra de Ursinho Carinhoso. Inferno.

Agora, das duas uma: ou os ursinhos carinhosos tão tirando com a minha cara ou os meus vizinhos têm sérias perversões sexuais (disso eu não duvido).

Bom, já tô bolando a minha estratégia pra tomar uma atitude. Acidentalmente, vou perder meu amp de guitarra. Isso mesmo, vou perder ele na frente da porta dos vizinhos do 4º andar. Daí é só arranjar um cabo bem grande e nail down os riffs de Die, die my darling. Bem alto.
Volume do cubo tão no talo que vc consegue ouvir o 'shhhhhhh' das caixas... e quando abre a guitarra sobe aquela microfonia pequena, controlada, que anuncia o caos. Como dizia um amigo meu, 'On my signal, unleash hell'.
Daí, quando o vizinho abrir a porta, o bicho pega. Ele segue o cabo até a porta do meu ap (se ele for inteligente o suficiente pra isso) e tendo um ataque histérico pergunta o que está acontecendo. Calmamente, eu respondo pra ele que 'tinha perdido meu cubo, resolvi ligar a guitarra bem alto pra ver se encontrava! Você achou? Na porta da sua casa?! Mas que coincidência!!!'

É claro que eu corro o risco de ter meu cubo avariado... what the hell, this is worth the fun.

Abraço!

.: Ouvindo: Mr. Big - Wind Me Up (live) :.

Sunday, November 13, 2005

Truth hurts... ?!

Truth hurts?
Only for those who don't want to see it.



.: Ouvindo: Explorer's Club - Raising The Mammoth: Vertebrates :.

Saturday, November 12, 2005

Manifesto escatológico


Ohayou Gozaimasu!

Cheguei à conclusão de que blog é que nem casamento: pros bons e maus momentos, na saúde e na doença e toda aquela palhaçada hipócrita. Isso, e os fatos escabrosos que ocorreram ontem (e eu vou relatar, para deleite dos leitores) me levaram à segunda conclusão, já conhecida, extremamente lógica e indiscutível: coca-cola é bom pra caralho. Desentope pias e segura rebosteio...

Well, ontem parecia um dia normal, levantar cedo pro trampo, banhão ainda zumbizando e afins. Acontece que algo desconhecido (possivelmente um omelete na noite passada) fez com que meu sistema digestivo ficasse instável. Kkakkakkaka, vejam a sutileza pra dizer que tava com caganeira!
Muito bem, o desavisado aqui foi pro trampo depois de se prevenir comendo uma banana no café da manhã. No caminho nenhuma ocorrência digna de nota, let's just say my belly kept radio silence. Depois de já instalado no trampo, PC ligado e prancheta em mãos, "comecei a sentir as contrações" (hehehe). Nessa situação, todo mundo sabe, o cara analisa e comenta pra si mesmo: "essa é das boas", "agora fodeu", ou algo que o valha. Eu, fazendo uso da onda de slangs militares, comentei simplesmente "FUBAR". Miraculosamente cheguei até quase o meio da manhã mantendo a situação nas mãos - depois disso foi só ladeira abaixo. Sabe mijadeira, quando o cara toma aquelas geladas? Pois é, depois da primeira não pára mais. Para meu desespero e azar dos frequentadores do banheiro, começava ali meu pequeno inferno astral.

*** Disclaimer: Não recomendo o próximo trecho (marcado em cinza) para os acometidos de problemas do coração, coluna ou tendinite; aqueles que não suportam coisas nojentas, escatológicas ou similares também podem pular direto para o final do texto. O autor ou o Blogger.com não podem ser responsabilizados pelas consequëncias da desobediência deste aviso. ***

O negócio estava realmente feio. Não conseguia me concentrar, trabalhar direito, suava frio e me sentia mal. Logo depois do telefonema misterioso, entra em meu escritório uma moça elegante, vestido vermelho e lágrimas nos olhos... (opa, me empolguei demais com o clima noir, me desculpem. Desconsiderem a última frase heheh.)
No meio da manhã o intestino deu o ultimato, um aviso impossível de passar despercebido, aquela revirada na barriga acompanhada da dor (oh, the pain). Quase me borrei na cadeira. Dei aquela leve disfarçada, celular na mão e escapuli até o banheiro. Lá chegando, bati um papo com a tia cecrisa - papo longo, demorado e tenso. O rebosteio era pior do que pensava, era daqueles que espirram pra fora da bunda. Inferno. Acho que fiquei uns 15 minutos sofrendo no banheiro até que veio a calmaria. Dei seqüencia aos procedimentos e voltei ao posto de trabalho.
Comecei o damage control com aqueles biscoitos Cream Crackers e água, além de tentar distrair a cabeça com outra coisa (trabalho, no caso, mas tava foda). Perto da hora do almoço aconteceu o pior: fome e problemas intestinais, que combinação filha da puta. Nem preciso comentar que antes de sair pro almoço fiz outro pit stop no banheiro, e merda (literalmente) quase arranquei os azulejos da parede. Não tinha mais o que cagar e ainda por cima aquela bosta literal fedia demais!

Durante o almoço continuei os procedimentos de damage control, batata e coisas grelhadas bombando. Não que tenha adiantado muito, durante à tarde fui obrigado a bater ponto no toalete mais duas vezes, que desgraça. Os co-workers já achando estranho, todo aquele clima tenso... Numa das vezes em que parei pro pit stop os dois banheiros estavam ocupados. Tive que respirar fundo, concentrar energia no tandem e força nas pernas - dois lances de escada pra quem tá se borrando não é fácil. Finalmente cheguei no banheiro do ático, e pude... dar vazão ao chamado da mãe-natureza.

***

Logo depois falei com a patroa e ela me lembrou do santo remédio: Coca cola. Corri até o Mini Kalzone logo em frente e arrematei uma latinha. Ah, desceu como leite e bateu no estômago redondo. Essa latinha freou o rebosteio até o final do expediente, pseudo-hora extra e tudo mais; logo depois encontrei com a patroa e fui pra casa dela. Lá fui muito bem cuidado, inclusive com comida especial pra minha condição e coca cola sem gás. Apesar dos esforços a caganeira não dava trégua, tive que interditar o banheiro da casa da sogra duas vezes depois disso. Vergonhoso.

Voltei pra casa e a coisa parecia melhorar: consegui resolver as coisas e dormir na boa. Hoje de manhã mantive a dieta de cream crackers com coca sem gás, essa primeira do dia que deve me render uma úlcera em breve. No meio do café, para o meu desespero e incredulidade, o estômago reclamava, indicando que o rebosteio resistia...

Aumentei a dose de drogas consumidas, no menu constam agora purê de batata, frango grelhado, coca cola sem gás e cream crackers, chá preto e floratil. Bom, depois de um dia e meio se esvaindo em bosta tenho que tomar um alopático pra ver no que dá... o resultado eu posto depois. Wish me luck e viva à Coca Cola!

Até!

.: Ouvindo: Nevermore - Sentient 6 (live bootleg) :.

Wednesday, November 09, 2005

The Sims: Earth

Acabei de chegar em casa do trampo e, agora mesmo, vi um carro com um adesivo no vidro lateral que dizia "Deus é bom". Beleza, eu tô levemente cansado e com algumas coisas pra correr atrás, então não vou ficar questionando a fé de ninguém...



...



Pensando bem, vou sim. Por acaso o cidadão ali tem alguma prova do que está mostrando? Damn it, realmente a vida dele deve ser boa e sem problemas quaisquer; com um Deus todo-poderoso olhando por ele a coisa fica fácil. Opa, mas se fosse assim o adesivo não estaria preso à um carro todo fudido... (?!)

Longe de mim reclamar da minha vida (mesmo que às vezes me pegue fazendo isso), esse balanço me agrada - uma hora tá bom e outra hora tá meia boca, sempre com as "voltas por cima".
Acontece que, por melhor (no meu sentido de melhor) que seja a vida do cidadão, ele não pode afirmar tal coisa. Afinal de contas, se eu tenho que respeitar a fé dele e estamos num país que acolhe muitos credos, ele também deve respeitar o que eu acredito. Se você chegou até aqui me achando otimista, muito bem. A real é que Deus - ou Quem-quer-que-seja-lá-em-cima/baixo - está jogando The Sims contra a gente. "Graças à Deus" ele é bem ruim nisso e o sistema também não ajuda: publicar hoje no blog só foi possível porque ele tava baixando o pacote de expansão The Sims: Earth e parou um pouco de tirar com a nossa cara....

Dewa Mata!

.: Ouvindo: Masterplan - Crimson Rider :.

Wednesday, November 02, 2005

O caos rastejante pelo trânsito.

Tenho que admitir que nesses últimos dias, final de semana incluso, vi mais cagadas de trânsito do que no mês inteiro. Acho que meu talento natural de pára-raio de louco está se extendendo também pro trânsito...
Teve de tudo um pouco, sempre permeadas por um longo, forte, efusivo, ofensivo, arbitrário xingamento deste que vos fala. Quem já andou comigo sabe disso. ;)

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Na outra semana, saindo de casa pro trampo, 7:38 da matina, rola uma cagada forte: um moleque, com não mais do que 7 anos, se meteu na minha frente pra atravessar a rua. Detalhe é que ele estava olhando pro outro lado. Agravante: eu estava com o carro da minha mãe, que tem um freio muito sensível e logo de cara travei as rodas - o carro deslizou pela pista molhada. Foi bem quase.
Porra, se a criança não tem condições mínimas de inteligência pra atravessar a rua, por quê deixá-la ir ao colégio sozinha?! Diabos, buzinei feito um louco e xinguei até a sexta geração do moleque, que tomou um cagasso tão grande que deve ter olhado pros dois lados antes de entrar no portão do colégio.

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Final de semana, madrugada, voltando da casa da patroa. Túnel Antonieta de Barros vazio, só eu e um Escort cruzando a pista. Qual não foi a nossa surpresa, quando nos deparamos, ao final do túnel com outro carro - virado de frente pra gente - na pista da esquerda (onde eu estava). Quase me borrei nas calças, nunca esperaria encontrar um par de faróis no final do túnel. Depois de sinalizar a minha presença com um farol alto curto, cortei com tudo pra pista do meio, logo atrás do Escort. Cu na mão, não passava nem um elétron. Esse acho q nem xinguei propriamente, o cagasso foi maior do que a raiva....
Ao que tudo indica, o camarada veio all the way na contramão, desde aquela rua paralela que desemboca no fórum até ali! Coisa de louco. Damn you too, ainda bem que não deu em nada.

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Ontem, levando a patroa em casa, já num horário avançado, passando mais uma vez pelo túnel (no sentido contrário). Fiz o caminho padrão, como se fosse pra UFSC, saindo ali na frente do Armazén Vieira. Entrando pra pegar aquele morro, dei de frente com um Uno preto, parado e apagado, na contramão, com um cara fazendo sinal pra esperar e entrando com metade do corpo no carro logo em seguida. O 'sentido de aranha' fez o serviço, e ao mesmo tempo que falava "Eu é que não fico aqui pra ver o que é", dei ré no gás, voltando pra principal quase na frente de outro cara e saindo fora pela rua antiga, pra chegar no meu destino passando pelo Iega.
Paranóia? I don't think so.

Voltando pra casa na seqüencia, fui cortado por dois carros ao mesmo tempo na Via Expressa, altura do angeloni. Estava na pista da direita, na boa, quando vêm num gás absurdo um Golf prata e um A3. O A3 segue pela pista da esquerda e me ultrapassa; o Golf, não querendo perder a parada, também me ultrapassa - mas pelo acostamento! - e segue no encalço do A3. Bizarro, desnecessário e arriscado. Coisa de quem tem pinto pequeno.

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Aproveitei o feriado pra fazer coisas raras, atualmente: atualizei o fotolog e o blog, tô de pijama até agora e almocei em casa... durante a tarde devo adiantar um freela e tocar um pouco de guitarra antes de me mandar pra casa da patroa. Show!

Só pra constar, a piada interna do trampo: Tintin Ochiro!

Abraços!

.: Ouvindo: Frank Solari - Na pressão :.

Wednesday, October 19, 2005

Garoto propaganda?!

Nossa, eu deveria mais uma vez me desculpar pela falta de posts por aqui; acontece que o blog é pra ser algo relax, então que se foda. Tenho mais o que fazer agora! (kkakkakkak)

Enfim, recebi um e-mail de um camarada do design ontem, tratando de um assunto levemente inusitado; o campo subject lia "É você?!". Conferi o conteúdo, e qual não foi a minha surpresa ao me deparar com esta imagem ao lado:
Pô, o cidadão é altamente parecido comigo! Fora o estilo das roupas, o cara é a minha cara! Hehehehe, muito bizarro, já andaram até cogitando a possibilidade dele ser a minha versão evil. Na verdade discordo dessa hipótese: não acredito que exista uma versão evil minha andando por aí. Admito que possa existir uma versão mais junkie, uma versão mais séria, até mesmo uma versão boiola (opa!), mas evil não. Ao que tudo indica (inclusive o gafanhoto) eu sou a versão evil desse cara. Te cuida, John Travolta.

A semana tem sido corrida, mas tranqüila. Antagonismos à parte, a nova onda agora é jogar Rainbow Six: Ravenshield depois do almoço. O cara almoça bem, faz a digestão na frente do computador e toma várias descargas de adrenalina durante o processo; depois é só trabalhar como se nada tivesse acontecido, realmente terapêutico. O que me lembra que agora só me restam 6 horas de sono, scheiße!!!
Hoje no Aikido fui elogiado por um camarada faixa roxa que há tempos não via; rolou um Jiyuwasa com o sensei, e posso dizer que mandei bem... por isso o comentário positivo. Tô empolgado pro exame de faixa no final de novembro, basta achar um uke agora. Ou não.

Fico por aqui. Preciso dormir e aproveitar meu sono de embelezamento (ainda mais agora que sou quase garoto-propaganda!). Way bizarre.

Dewa Mata!

.: Ouvindo: Dark Tranquillity - Am I 1? :. (altamente propícia, inclusive)

Friday, October 07, 2005

Zombies Ate my Neighbors!

Nanika Atta? [What's up?!]

(Não, os zumbis não comeram meus vizinhos efetivamente, mas bem que eu gostaria...)

Antes de mais nada peço desculpas pela longa ausência: fui avisado em cima da hora - por força das circunstâncias - que começaria a trabalhar essa semana! Então, comecei... por isso o hiato no blog. O trampo de 40 hs quebrou meus horários, minha agenda e minha resistência: cheguei no final da semana bem quebrado, demorou pra acostumar a dormir e acordar cedo de novo.
O trampo é na Palm Soft, uma empresa que produz jogos pra celular. Estou responsável, junto com outros designers, pela área de ergonomia de interface e pixel art (coisa que achei que nunca faria e tô achando quentíssimo)! Isso explica em parte o motivo do título.

Chega de falar de trabalho, já é sexta e o negócio é 'fextinha'.
Bom, já há algum tempo atrás, li (no livro The Inner Game of Music, do camarada Barry Green) que os músicos conseguem as suas melhores performances no instrumento quando conseguem relaxar, esvaziar a cabeça e eliminar aquela vozinha do 'subconsciente ruim' que fica falando enquanto você toca. Uma das situações em que esse estado de 'conscious relaxation' acontece é imediatamente após o despertar, de manhã. Muito bem.
Como a minha rotina foi drasticamente alterada pelo horário do trampo novo, tive que me adaptar - tenho tocado guitarra e violão de noite, quando chego em casa, e violão logo cedo, depois de acordar - influenciado obviamente pela idéia do nosso amigo Barry.

Barry, sinto lhe dizer que a sua teoria não funciona. Pelo menos não no estado 'zumbizante' em que eu me encontrava durante todas as manhãs dessa semana - não consegui executar uma peça sequer com perfeição (e isso completa o por quê do título). Bolas. Isso me deixou intrigado e, sendo assim, concluí que essa teoria deveria funcionar nos meados do séc. XVI, onde o camarada morava em Viena, tinha uma vista fabulosa pra uma cidade bonita, com arquitetura sem precedentes, sem poluição (comparado aos níveis atuais), dormia até o cu fazer bico, enchia a cara na taverna com cerveja de qualidade e ainda vivia rodeado de mulheres peitudas e com cinturinhas modeladas pelos corseletes! Porra, aí fica fácil! Realmente, o camarada tem N motivos pra acordar, respirar fundo e executar com perfeição aquele Bach cheio das peruações... oh well.

Pessoas, por hoje é só. Vou tentar manter isso aqui atualizado e interessante... senão não vale a pena! Oyasuminasai!

.: Ouvindo: Phil Collins - Another Day in Paradise :.

Monday, September 26, 2005

Desconcertante

Durante esse final de semana pude assistir ao filme Laurel Canyon, que estava rolando na TV à cabo. Já tava indo dormir mas achei a chamada interessante e acompanhei.
Antes de comentar sobre o filme, me lembrei de outra coisa que permeia o mesmo assunto: as traduções.
O nome do filme faz referência ao local que o casal protagonista escolhe para morar e onde se desenrola a trama. Em português, traduziram como 'Rua das Tentações' ou algo que o valha - e não é dos piores. Já vi um filme na locadora uma vez (que tive medo de alugar), onde o título em português era grande, uma frase de 6 ou 7 palavras envolvendo guerra e o orginal era simplesmente "The Tree". Realmente curioso.

Anyways, o tal Laurel Canyon é um filme desconcertante e bizarro, mas com um final decepcionante. Isso irrita. O casal protagonista é composto por Christian Bale (o último Batman) e Kate Beckinsale (Underworld, aquela bomba em que só a primeira cena presta). Eles têm um estilo de vida altamente certinho, aquela coisa "we're a happy perfect couple", ele é médico e ela faz pós em genética, ele joga golfe e ela curte ballet e nenhum dos dois têm cáries.
Muito bem, as coisas mudam de figura quando eles precisam se mudar pra casa da mãe do cara (Frances McDormand, Fargo) que é uma produtora de bandas alucinada que vive em 'high life'. O filme fica quente quando o casal aporta na casa dela - que estaria vazia - e descobre ela e a banda da vez gettin' stoned com um narguilé e falando muita merda. A mina fica louca da vida e o cara teme as pendências das atitudes da mãe...
The Plot thickens quando ele vai pra residência (ou o curso de ele ia fazer lá) e conhece a maravilhosa (rufem os tambores) Natascha McElhone (Ronin) que vira a cabeça dele. Convenhamos, não é nada difícil.

O bicho começa a pegar quando os dois começam a ir a festas um sem o outro. A mina fica muito louca e acaba dando uma volta no balão do líder da banda e quase fazendo um frink-froink Angelina Jolie com a própria sogra! O cara não deixa barato e, sem usar as bat-quinquilharias, consegue seduzir a Natascha e quase vai às vias de fato. Esse 'quase' começa a irritar, mas o ápice estava por vir. Na tal festa onde a mina faz um quase frink-froink Angelina Jolie com a sogra e com o cara da banda, eles são surpreendidos pelo batman, que caga todo mundo a pau num fury rampage espetacular, acabando com a palhaçada toda. (cara, essa foi uma das frases mais memoráveis que já escrevi!!!).
No final das contas, o casal se confronta, joga aquele lixo padrão, rolam as lágrimas e tudo acaba bem com o clássico "eu fiz por tudo mas eu te amo"... bolas, se a mina virasse uma hipponga junkie, se o cara mandasse ela à merda terminando o serviço com a Natascha e se a mãe dele tivesse uma overdose de valium, tudo seria mais divertido. Damn, eu deveria virar diretor.

.: Ouvindo: Soilwork - Nerve :.

Tuesday, September 20, 2005

Falling Down... *

( * referência óbvia à figura de Blaze Bayley cantando "Man on the Edge")

Porra, como as pessoas são ingênuas.
A maioria de vocês deve estar sabendo da mudança nas "regras" do Orkut - agora, é preciso uma Google Account pra logar no serviço. Bom, a surpresa fica por conta das reações das pessoas; todos os comentários que pude ler/ouvir xingavam ou reclamavam da decisão. Bolas, pensem racionalmente! O Google, apesar de parecer bonzinho e servil, não está lá só pra ajudar a encontrar o fotolog da sua vizinha - existe um corporação grotescamente gigante por trás e isso soa tão óbvio quanto 2 + 2 = 5 (opa?!).
Qualquer corporação atual, tendo em mãos uma ferramenta (que se tornou) tão poderosa quanto o Google - e as dezenas de 'filiais', Froogle, Orkut, Gmail, (o fantástico) Google Earth, Picasa, etc... - faria o mesmo. Estando numa época onde informação equivale a dinheiro, é lógico que quanto mais dados eu souber sobre todo mundo maior meu income. Inclusive os dados são doados de forma ridiculamente fácil por cada um de nós...
A junção de um bom serviço prestado + gadgets interessantes fez com que o Google sobrevivesse ao boom inicial e mantivesse as ações em alta. E o que mais assusta é que com a nossa ajuda não-intencional, visivelmente o objetivo a longo prazo é a dominação global. Quando esse dia chegar (veja que eu já conto com isso), poderemos inflar o peito e falar com gosto "Agora fodeu!". Ou não.

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Essa semana pude ver um pseudo-trailer-bizarrice do tal "filme" Kung-fu Jesus. É hilário, rivalizando com o já clássico Terminator III - the Greatest Action Story Ever Told. Essa pérola do besteirol nos revela Jesus como um mestre do Kung-Fu, ameaçado por várias gangues e exposto a trocadalhos diversos. Demais. Assim que eu conseguir o link pro vídeo, posto aqui...

Dewa Mata!

.: Ouvindo: Atheist - Fire :.

Thursday, September 15, 2005

Um viva ao janelão de Tokyo...

Não sei qual a raça que eu gosto menos, se os vizinhos ou os parentes. É claro que tudo depende de que tipo de vizinho (ou parente) estamos falando, mas pra efeitos de blog e polêmica, vou deixar assim mesmo. Vizinho e parente é tudo farinha do mesmo saco - aquele que já vem vencido.

Hoje os deuses se irritaram com a minha petulância e enviaram um pacote de queijo ralado recheado de carne moída (!?) que caiu bem na janela da cozinha do meu ap. Talvez os deuses tenham ficado loucos (sic) ou então foi mais uma diarréia mental que acometeu os vizinhos do quarto andar (hum, essa é de longe a possibilidde mais provável). Vocês que lêem o blog com frequência, sabem do que eu falo. Se você não leu The Camisinha Chronicles, clique no link e fique por dentro.
Eu já cansei de discutir aqui os méritos de atirar ou não coisas pela janela - educação, zelo e preocupação com a posição física da própria cabeça são alguns dos pontos. No entanto, hoje eu vou mergulhar em aspectos mais bizarros: O QUÊ voa pela janela e as implicações disso.

É fato: eu, você e o papagaio de pirata olhando pela sua janela (opa, já era) já defenestramos alguma coisa. Diversão máxima da criançada, atirar um papel de bala, chiclete velho, aquele cuspe caprichado ou o bonequinho do Comandos em Ação ( devidamente preso pelo pára-quedas de plástico) lá embaixo. Thrilling, huh? Acontece que fazer disso um hábito (e variar disgustingly o tipo de matéria jogado ao espaço) é no mínimo doentio. Sem falar que aqui no prédio nenhum dos moradores têm crianças em casa (fixas, pelo menos). Talvez só pessoas grandes com pouco discernimento (a.k.a. especiais).
Muito bem, depois de se utilizarem de jornais pegando fogo, pacotes de salgadinhos e sacolas de supermecado, achei que o ápice tinha sido atingido no episódio da camisinha. Eis que surge o pacote de queijo ralado com carne... na verdade - reitero - a camisinha foi o ápice criativo e daqui pra frente é só ladeira abaixo.
À medida que vou escrevendo essa imensidão de besteiras, lembro da frase "Você é o que você come". Levando em conta a atual situação, eu diria que Você é o que você atira (ou não) pela janela. Logo, devo me preparar pra encontrar pelas janelas da casa uma quantidade indescritível de bosta, sopa de letrinhas formando frases de baixo intelecto e outros artefatos infantis (talvez até o MmaAtT DdAaAaaMOon). O que me lembra da escolinha, aquela decorada com motivos infantis (piada interna). Acho que vou redirecionar meus investimentos pra ampliação do ap: um bunker caía bem.

Por outro lado e, metafisicamente falando, o termo defenestrado (for the brain impaired: leia-se 'atirado(a) pela janela') implica em duas coisas: ¹ um objeto ou ser que não queremos mais ou ² um objeto ou ser que detestamos e deve ser expurgado do local, de preferência proibido de pisar no mesmo solo (bacana isso, com certeza poderia usar isso em um ou dois putardos que me vêm a mente). São boas razões pra se atirar algo pela janela (eu só não faria isso se morasse em cima de um putardo mais fdp do que eu). Logo, se a premissa revelada no parágrafo anterior é verdadeira e se você atira coisas pela janela e faz parte do grupo de putardos que eu preferia não ter conhecido, vá em frente e me faça um favor: atire-se pela janela.

.: Ouvindo: The Gone Jackals - Legacy :.

Tuesday, September 13, 2005

Amenidades

Caraca, todo mundo tá sabendo (e sentindo), mas sou obrigado a comentar: está frio pra cacete! Woo hoo!! Essa temperatura variando entre 8º e 12º C é um espetáculo. Claro que ficar em casa, vendo um filme e comendo pipoca debaixo das cobertas é o programa oficial (pra quem não tem neve ou outras firulas de inverno... nem nada pra fazer), já que acordar cedo / ter que sair de casa pra trampar sucks big time. Já adaptei o guarda-roupas à nova situação e reavivei as roupas mais pesadas; even though esses dias mesmo estava andando por aí de bermuda...

Sem levar em conta a 'volta do inverno', o camarada Baiano (um dos comparsas do lab. GSIGMA) anda aprontando das suas - vai defender a tese de mestrado na quarta-feira. Muito bem, garoto! Vê se manda bem nessa porra! (viu como eu dou apoio?! até por que, se ele se der bem, rola churrasco depois!) Falando nisso, ótima escolha pro dia da defesa/churrasco; se fosse na terça-feira eu seria obrigado a ficar em casa pra ver o Nip/Tuck... aquele troço é viciante.

Por falar em frio, churrasco e Nip/Tuck, lembrei da passagem do Katrina pelas áreas de Nova Orleans. Já li várias informações em muitos pontos, mas uma cena que me chamou atenção e me deixou intrigado (intrigado sim, chocado não; segundo o gafanhoto, é preciso muito mais que isso pra chocar hoje em dia...) foi a do exterior do Superdome onde se localizam os desabrigados: era uma tomada curta, com a câmera em cima do carro mostrando as pessoas; de repente um maluco berra, lá do meio, "THIS IS HELL!!!" e a tomada se encerra. Bizarro.
O fato e a subseqüente destruição realmente foram absurdos, mas as atitudes do governo americano são ridículas. Os caras me mandam tropas que não estão lá pra ajudar, mas sim pra evitar os saques! Se essa é a real, why not bomb the fuckers away? Não é assim que eles sempre resolvem as coisas? Como diriam no Team America, "America, Fuck Yeah!".

Anyways, vou parar de filosofar aqui e voltar pra mais uma partida de Il2 Sturmovik, que também é um troço viciante da porra. Comrade, let's down some german scum, shall we?
Até.

.: Ouvindo: Frank Solari - Cálculo Renal :.

Wednesday, September 07, 2005

DAMN YOU!!!

Bom, tenho uma pilha de coisas pra comentar e a culpada é a Brasil Telecom. (hehehahea)
Os caras conseguiram a façanha de 'escangalhar' o tal do agrupador - uma peça que distribui o sinal ADSL pra uma determinada área - logo aqui no kobrasol. Fiquei sem acesso confiável por pelo menos uma semana (leia-se: went back to the stone age) e até a minha mãe reclamou da falta do computador. Eu já tava tendo crise de abstinência...

De qualquer maneira - e fazendo um retrospecto:

- tirei a tala/bandagem do pé; já consigo andar normalmente e tomar banho sem maiores problemas.

- estou encaminhando os trâmites do trampo... (estranho de falar issso); logo logo começo na bagaça (espero eu).

- já estou organizando a compra das peças pra guita 7 cordas... copetti vai ter trabalho em breve!!


Ontem fomos ao show do Whitesnake e Judas Priest em PoA. Valeu a pena todo o esforço, hassle da excursão e situações bizarras - no quadro do gafanhoto, saímos com um Adendo, com dividendos positivos e leves pendências.
Sem muitos comentários do show, vou ser curto, grosso e polêmico: whitesnake foi muito melhor e o show do judas com o Ripper (2001) também. Reb Beach, Doug Aldrich e Tommy Aldridge são os caras e ponto final. Entrosamento assustador no palco, técnica e pegada individuais idem (apesar de ter faltado manha ao ex-Dio pra segurar aquele bend clássico de Is This Love).

Se puderem ver esses shows nas outras cidades, recomendo. Aquele abraço!

.: Ouvindo: Quensrÿche - Anybody Listening :.

Monday, August 29, 2005

Wild Nights

Antes do post pra valer, uma palavrinha do nosso patrocinador, "os caras do Blakk Market":

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Hail!!!
Nossa entrevista com o webzine chileno
Burning Black já está online! São 17 perguntas cobrindo todos os aspectos da banda e algumas respostas no mínimo curiosas... vale a pena checar!

Leia a entrevista clicando aqui.

Visite também o site oficial da banda: Blakk Market

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Agora sim. ;)

Final de semana recheado de loucuras, momentos de tensão, off road nas quebradas e cagadas aleatórias. Wild.
Sexta-feira é nebulosa... só lembro que estávamos num cargueiro sueco, com rota sem escalas pra Rotterdam e os mantimentos disponíveis incluiam leite de cabra e lascas de bambu. Mas isso não vem ao caso.
No sábado durante a tarde fui com alguns comparsas até o McDonald's (a.k.a. astronauta) participar da porra do McDia feliz e ajudar as criancinhas. Na verdade isso é pretexto. Como a praça de alimentação estava impraticável (basta saber que rolavam atividades lúdicas pra crianças no recinto), tocamos pro outro bar dentro do shopping, o tal Pier 301. Lá sentamos com os sanduíches, ao passo que o garçom nos trouxe o menu. Não deu outra, pedimos chopp! Imediatamente me lembrei daquela cena do Pulp Fiction, onde Vincent Vega comenta: "You can buy beer at McDonald's!". E o pior é que combina com a porra do sanduíche. Um viva às criancinhas com problemas.
Sábado ainda foi dia de peruar forte e errado, showzinho da Actrice nas quebradas longínquas de Três Riachos. Curioso, riacho (ou ponte, seu indicativo mais forte) não vi nenhum. Só vi um lago. Retornando à Teoria Geral do Gafanhoto, podemos classificar essa situação como uma Pendência com dividendos negativos.
Enfim, depois de um rendez vous em um posto de gasolina, checagem da direção do vento e mantimentos, seguimos viagem com o comboio até a localidade. Depois de sair da estrada em Antônio Carlos, pegamos uma estrada única com uma estranha placa indicando "Sul Catarinense" (?!). Depois de uns 8 minutos demos adeus ao asfalto, começando nossa pira off road. Os obstáculos incluíam buracos, pedras soltas, vacas (que já indicavam a boiada em que a gente estava se metendo) e aquelas séries de pequenas depressões e elevações na pista, conhecidas popularmente como 'costelinhas'. Como ilustrou muito bem um camarada, "eu podia ouvir os gritos de agonia do amortecedor: Por quê?! O que eu te fiz?!"... esse trecho de estrada durou algo em torno de meia hora, até chegarmos no rancho onde ia rolar a boiada. Uma vez lá dentro, uma série de pedidas (Gafanhoto, 2005) took place, e seria muito discuti-las todas aqui. Levaria dias.


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Esse trecho de texto foi patrocinado
pela
Schin Laranja - poderia ser pior!!
(piada interna)


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Depois de algumas horas, várias bandas (com poucos highlights, isso deve ser dito) e um PA que mais parecia aquelas caixas de carro de som, procedemos até a beirada do palco - estava próximo da hora de tocar. As pendências já tomavam lugar e deu todo um rolo com a ordem das bandas. O cara que estava organizando o evento, inclusive, não tinha idéia da ordem das bandas. Ele nem ao menos sabia onde estava. Segue-se momentos fortes de tensão, nervos à flor da pele e cheiro de churrasquinho de gato (siamês, com pedigree) no ar. Depois de uma quase retirada, mais duas bandas (uma delas com uma guitarra desafinada e o seu responsável achando que estava abafando) finalmente as meninas subiram ao palco. Antes porém, fui obrigado a me retirar: a combinação de banda ruim + guitarra/vocal que se acha + instrumento desafinado e a visão de um maluco que tocava blues com uma boina com os dizeres "Soviet" bordados, me fizeram desistir. Voltei pro conforto do thrashmobile, onde liguei o que acredito ser a tal da músico-terapia: coloquei Meshuggah pra rolar - muito alto - e tentar voltar à sanidade.
O show da Actrice, apesar de todos esses problemas e mais rolos com o som do PA, foi bacana. Living after Midnight bombou. Logo depois sobe ao palco uma banda que tinha covers de personas do (pop)Korn na formação; um deles inclusive estava mandando pedidas pras meninas no início do show. Quase fiz o putardo sentir o gosto da minha botina temperada com bosta de cavalo. Levando em conta o som que ele ouve, acredito que ele não precise de martírio maior.
Voltamos por volta das 5 da manhã, virados, de saco cheio, injuriados, porém vivos e satisfeitos. Chegando em casa foi só bojar...

Domingão foi dia de morgar com a patroa, almoçar com a família, ver um filminho light e tocar guitarra - ensaio no final da noite prometia. Ainda deu todo um rolo por que o cara do estúdio se embananou com os horários: nosso ensaio era das 9 as 11, e ele marcou pra 9 as 11 da manhã! Nem preciso comentar que ele estava fora de si, ninguém ali acorda domingo 9 horas...
Resultado: novo rendez vous aqui em casa, regado a petiscos variados e TV. Acabamos pegando o último horário do estúdio, no final das contas, e não tivemos que pagar nada... menos mal!

Nessa semana: resolução de pendências administrativas e ortopédicas.
C ya.

.: Ouvindo: Rage - Vertigo :.

Friday, August 26, 2005

Perdeu, Playboy, Perdeu!!! (ou quase)

Se você acha que está seguro, leia.
Se você acha que isso só acontece em outras cidades, leia.
Se você acha que eu tenho problemas, leia também.
Ah, porra, deixa de frescura e leia de qualquer jeito!

Acabou de acontecer um troço do além aqui perto de casa, por volta das 5:30 da tarde. Me dirigi ao Camelão, em campinas, pra comprar alguns CD-Rs (precisava urgentemente liberar espaço do HD). Deixei o thrashmobile na parte interna do estacionamento do local, tranquei tudo e liguei o alarme. Quem anda comigo sabe que eu não deixo nada à vista no interior do carro, também não uso cd player no painel (até parece que vou dar CD pra malandro levar pro barraco!) e nem que seja um troço bizarramente ligeiro sempre deixo o carro trancado e com alarme.
Enfim, entrei no estabelecimento e, no curto espaço de tempo em que fui até a lojnha, debati modelos e preços com a atendente, paguei e voltei, algum malandro filho da puta tentou levar meu carro. Descobri por que quando coloquei a chave na porta do carro ela não entrou - a passagem da fechadura estava obstruída por um pedaço de algo quebrado... puxei com o dedo e o troço pulou pra fora e pude ver que era uma 'tentativa de chave-mestra', um pedaço de ferro já meio gasto que tinham colocado na fechadura pra ver se abria. Fiquei de cara e logo olhei em volta... nem uma alma viva, a não ser os clientes do camelão... disfarce cujo cara poderia muito bem ter usado. Levemente puto, entrei no carro e vim embora...

Fica aí o aviso pra rapaziada que dá mole com objetos de valor dentro do carro, usa som ou o que quer que seja: (já faz um tempo que) a coisa não tá pra brincadeira.
Pior é que ficam alguns manezinhos manés fingindo que não é com eles, fechando os olhos enquanto a cidade vai pro buraco. Digo e repito, falta pouco pra isso aqui virar Curitiba, São Paulo ou Rio - exatamente nessa ordem (e sem as facilidades que as pessoas de lá têm). Eu posso estar ficando paranóico também, mas que se foda - você pra mim é problema seu. Só não diga que não avisei.

.: Ouvindo: Soilwork - Distortion Sleep :.

Tuesday, August 23, 2005

Absurdos...

Não costumo fazer posts de protesto ou de cunho político (a não ser pra xingar nossos amados governantes) mas com essa me senti na obrigação...

Durante o jantar de hoje, minha mãe relatou uma série de casos que ocorreram no Hospital Regional, onde ela trabalha como ginecologista e obstetra. O relato começava com a constatação de que o quarto andar do hospital está habitado por ratos. Sim, ratos. Ao saber disso, uma das pacientes que estava internada teve um ataque e foi reclamar na direção junto com o marido. Com toda a razão, isso é um absurdo.
Já há algum tempo que minha mãe conta da comida que é servida aos médicos (e aos pacientes também, acredito) pelo hospital; normalmente com comentários do tipo "hoje estava intragável, fomos no restaurante a quilo perto dali". Bom, dessa vez eles passaram dos limites: encontraram uma barata dentro do feijão... essas e outras estão me levando a crer que a coisa não tem mais jeito, nessa situação e em várias outras frentes de atuação do governo.

Nessa leva de valérios, jeffersons, mendonças e dirceus, a máquina pública vai pro vinagre. Ah, eu com um mensalão...


.: Ouvindo: Iron Maiden - Infinite Dreams :.

Friday, August 19, 2005

Sit-Com

Caraca, definitivamente minha vida poderia virar um Sit-Com. É muito simples, sem fazer esforço as situações bizarras me procuram e, segundo a teoria vigente (Teoria Geral do Gafanhoto, vol II - Ed. Altaia) elas podem tomar quatro formas distintas: adendo, dividendo, pendência e pedida. O resto é baboseira, então não perca o seu tempo - classifique a sua vida segundo esses padrões!

Situação 1:
Já demonstrei aqui minha indignação por estar praticamente inválido (ehaheha) em casa, com o pé virado num oito. Muito bem, na hora em que eu estava na clínica e o camarada tava fazendo as bandagens, ele ressaltou, com requintes de crueldade, que eu não deveria, em hipótese alguma, nem pelo que era mais sagrado (nessa hora ele se benzeu), deixar que as bandagens se molhassem. Nossa, parece o Jägermeister: tem tanto aviso pra tomar gelado que se o cidadão tomar quente acho que empacota! (Fonte: McGyver, Bebum; 2005)
Either way, saí da clínica com o pé imobilizado e, como já tinha tomado o banho do dia, fiquei tranqüilo. No outro dia, estava com calma, consegui ordenar as idéias e fazer uma mandinga com duas sacolas de supermercado, tomar o banho e manter o troço seco. No terceiro e quarto dias, porém, não tive tanta sorte. Em uma das vezes a sacola estava furada; na outra, a pressa (que é inimiga da perfeição) me impediu de fazer o troço direito - e olha que eu tava usando fita por fora e tudo!
Resultado, saí com o pé encharcado (mas ainda vivo) e tenho que ver no que vai dar. O cara da bandagem ressaltou que invariavelmente eu teria que trocar o troço, então, porquê não antecipar, não é mesmo? ;)
Ontem fui na casa da patroa e, em um colóquio com ela e a sogrinha, levei de dez a zero pela sabedoria popular: "Você tem que usar um saco de lixo e um elástico, rapaz; sacola de supermercado já vem furada pra evitar encher de ar e eu nunca vi fita segurando infiltração!!". Porra, como não pensei nisso antes?


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Situação 2:
Durante essa semana, eu andei randomly pelo centro da cidade e bairros anexos resolvendo pendências. Peguei algumas fotos pro portfolio e ainda tô correndo atrás da minha foto premiada na última Maratona Fotográfica de Florianópolis. A última pista de que tive notícia indicava que ela se encontra agora na Casa da Memória... acontece que os responsáveis de lá são nojentos e escorregadios, sempre que ligo eles encontram uma desculpa pra eu não passar por lá. O cara do acervo, por exemplo, já foi fazer de tudo; a hora que matarem o coitado eu vou chegar lá com all guns blazing e acabar com a palhaçada.
Enfim, num desses telefonemas em que a mulher me deu uma desculpa esfarrapada, aproveitei pra perguntar onde fica a casa da memória - transcrevo o diálogo abaixo:

(...)
- Ok, aproveitando o telefonema, você poderia me dizer onde fica a Casa da Memória?

- Claro, fica atrás do Banco Do Brasil.

(silêncio)

- Er, desculpe...?

- Fica atrás do Banco do Brasil.

- Porra, qual Banco do Brasil?! Só aqui no centro conheço uns 5...

- O que fica perto da Catedral, senhor, tem o prédio do (insira outro órgão público aqui) perto...

- Ah, obrigado... (com som de descaso e um sorriso amarelo).

Essas tiradas normalmente me ocorrem depois, mas deveria ter dito pra ela "ok, senhora, tô ligando do telefone aqui da venda, mas vou preparar a minha carroça e em dois dias eu chego aí, sim?".
Porra, isso lá é indicação que se dê?! Por acaso a cidade se resume no centro, agora? Ou só nos arredores da praça?! Ou pior, só tem UM banco na cidade inteira!!!! Porra, mentalidade provinciana é uma coisa, isso aí já é burrice!


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Situação 3:
Nessa mesma leva de resolução de pendências, estava parado no sinal que converge à esquerda, saindo da Beiramar pra cair na Madre Benvenuta. Tava rolando trote, e fui interpelado por uma garota toda cagada de dejetos diversos, me pedindo um trocado. Mais um vez vou me utilizar da tradução simultânea tabajara que o blogger disponibiliza:

- É trote de que curso?

- Medicina.... pô, me dá um dinheiro aí... (visivelmente desempolgada)

- Puta merda, calouro não sabe nada mermo, né? (sotaque carioca aflorando) Não é assim que se pede, garota!

- Ahhh, vai, me dá um trocado, eu tô aqui nesse estado deplorável, descalça, qualquer coisa ajuda!!!! (visivelmente desesperada)

- Porra, agora sim! Segura aí (tira a carteira do bolso), vou te dar as primeiras moedas que caírem na mão...

Acabei deixando uns R$ 0,60 com ela e espero que tenha servido de lição.
Segundo o bebum McGyver, você tem que apelar, falar que qualquer coisa ajuda, qualquer 0,05 ou 0,01 centavo ajuda, faz a diferença!!! Ou então tentar uma estratégia mais forte, "se você não me der um trocado eu te abraço" ou "se você não me der um trocado eu limpo minha blusa no seu carro...". Sempre lembrando que chute no saco e dedo no olho não valem... o resto é canela.


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Depois dessas, eu me retiro... dewa mata!


.: Ouvindo: Bon Jovi - Wanted Dead or Alive :.

Wednesday, August 17, 2005

Play Guitar

Play Guitar (Jimi Kidd)


Well I don't wanna be no public enemy
I don't wanna be your superstar
I don't wanna know your true identity
All I wanna do is play guitar

I don't wanna go through major surgery
They'd be cuttin' me, leave a scar
I don't wanna miss no opportunity
To pick it up, plug it in, play guitar

I don't need no drugs or alcohol
End up sick inside a bathroom stall
All I need to get me high
Stand next to my amplifier
I can't think of anything
Better when my guitar screams

I don't wanna go to university
Job security, raise the bar
I don't wanna read no ancient history
All I wanna do is play guitar

Round and round and round I go
When I stop, no one knows
I can't think of anything
Better when my guitar screams

I don't wanna change your personality
Your reality, who you are
Maybe you can see what's really drivin' me
All I wanna do is play guitar

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As vozes me mandaram postar a letra dessa canção, que consta no álbum "Raw Blues Power", gravado por Paul Gilbert e Jimi Kidd. Ela reflete a minha situação atual, com um dedo do pé esquerdo pseudo-quebrado (isso não é uma piada interna), impedido de treinar aikido e comparecer às aulas de alongamento que vinha fazendo... damn. All I wanna do is play guitar...

Logo logo eu volto ao "normal". Ou não.

.: Ouvindo: Paul Gilbert & Jimi Kidd - Play Guitar :.

Sunday, August 14, 2005

Diferenciação e idéias bizarras

Essa semana tava zapeando pela TV à cabo e acabei assistindo à um episódio de CSI. O seriado é bacana, tem todo um clima de jocosidade mórbida que é interessante...
O episódio que assisti tratava de um assassinato dentro de um boeing de alguma empresa aérea, misturado à fatos não triviais de alguns passageiros, uma situação no mínimo bizarra. O que interessou, na verdade, foram os interrogatórios: passaram o pente fino nos passageiros e na flight crew. Uma das aeromoças, além de contar sobre o ocorrido, também comentou sobre as coisas pouco ortodoxas praticadas pelos passageiros em pleno vôo; obviamente, sou obrigado a comentar aqui as frases célebres que, muito naturalmente, chamaram minha atenção:

"Depois de anos como aeromoça, já vi muitas coisas incomuns nos vôos. Furões nas malas, passageiros fazendo frituras nas bandejas, felação na primeira classe..."

(embalada pela história - paralela ao assassinato - do casal mandando ver no banheiro da aeronave, ela ainda reforça o comentário. Os "crânios" do seriado lascam então uma dose de seriedade científica ao fato)

"High altitudes intensify the sexual experience, enhancing euphoria."

Na sequência, um diálogo entre dois personagens revela que um deles (uma mulher) já experimentou esse tipo de aventura, se trancou no banheiro da aeronave com a cara-metade e foi às vias de fato.

Porra, qual o verdadeiro propósito desse episódio?! O leitor poderia citar inúmeras razões, desde fato similar que gerou inspiração no autor da série até o (des)incentivo da utilização do transporte aéreo, mas a verdade é essa: dar idéias!
Veja bem, num certo ponto do episódio eu já estava cagando e andando pro raciocínio lógico de como os fatos sucederam até o assasinato, ou quem realmente tinha matado o sujeito, o que interessava era a putaria! Já estou até planejando alguma viagem qualquer, só pra poder colocar esses esquemas em prática. Imagina só, encarar a capoeira do pastinha nos bancos apertados da classe econômica, ou então se equilibrar no ápice da chave inglesa iugoslava dentro do banheiro, em pleno procedimento de pouso! Mais insano do que muito esporte radical por aí. A parte fácil é arranjar um destino e a grana das passagens, difícil mesmo é convencer a patroa a entrar nessa boiada! ;)


Nesse mesmo dia, vi um anúncio da Sagatiba, uma nova - e diferenciada - cachaça. O "diferenciada" fica por conta do anúncio, que era muito bem produzido, explorava ambientes requintados e gente bonita (isso não é novidade em se tratando de anúncios de bebidas). Deu vontade de tomar, mas tudo agora é diferenciado?
Isso é uma espécie de tendência atual, tudo que é lançado é "diferenciado". Diferenciado como? Diferenciado porque é novo? Cachaça, que eu saiba, já é tradicional e, pra piorar, tradicionalmente brasileiro. Foi até patenteado. Novo, no máximo, o rótulo.
Diferenciado, então, porque é cara e atinge um público... igualmente diferenciado. Discordo, porque bebida cara também não é novidade. Essa mesmo onde de valorizar o produto nacional vem trazendo a idéia de que cachaça não precisa ser necessariamente barata e popular. Diferenciado, então, porque uniu tudo isso e ainda investiu em design (tinha que cair nisso, até porque virou uma jogada de marketing ter "design"). Conta outra, o dia que eu ver algo melhor pensado do que uma garrafa de Absolut (em termos de design e conteúdo) acho que o mundo acaba.
De qualquer forma, tenho que reconhecer que a estratégia deles deu certo. Fiquei na pilha de tomar a Sagatiba, assim como fico na pilha de tomar Absolut quando vejo os impressos deles... acho que tá aí a maior diferenciação, nunca fiquei com tesão de tomar 51 vendo aqueles anúncios. Muito menos Oncinha, com aquele fantástico slogan: "Porque sem Oncinha não dá!"
Ok, vocês venceram, é diferenciado e eu vou ficar quieto [resmungos no melhor estilo Zé, da família buscapé].

.: Ouvindo: Extreme - Rest In Peace :.

Wednesday, August 10, 2005

99 tomcats, you are RTB for Debriefing!

Pah, tô só relembrando o jargão jetpilot aqui (não reparem kkakkakka, a seqüela é forte).

Essas tiradas todas eu devo ao jogo Topgun: Fire at will! que comprei há alguns anos atrás, indicado pelo camarada chico (valeu!). O simulador é bom paca, apesar de ser mais voltado pra diversão do que pra simulação propriamente dita... tem todo um embasamento no filme, Iceman enchendo o saco e tal... resumindo, é quente.

O negócio é encarnar o Maverick e ver o bicho pegar pros boogies quando você lança um Sidewinder ou encara um dogfight tenso. É uma pena que o jogo não roda mais, o XP acabou com a minha alegria...

Falando em RTB, falta a segunda parte da viagem pra Cwb; demorei por preguiça e outros rolos em casa (inclundo a tempestade e falta de luz geral aqui ontem).
Resumindo a história, fiz por tudo, chupinzei a TIM e carreguei o celular na faixa, usei a porra da McInternet que não liberou acesso pro meu e-mail KK por conteúdo impróprio (!!!), tirei fotos bacanas (algumas tecnicamente corretas e outras mais experimentais), quase fui ao show do cake pra ver qual era e ainda dei um cagaço num taxista. Essa vale a pena contar.

Estacionei numa 'zona azul' curitibana - conhecido por aquelas bandas como Estar - e entrei na Cia. da Música (rede que abriu uma filial aqui recentemente). Fiquei uma meia hora na loja olhando os equipamentos e, como não achei as cordas que queria, levei uma palheta (heahhea). Na saída, percebi uma entrada de garagem muito tétrica, e resolvi fazer umas fotos (acho q vão ficar legais, tô pensando em meter um P&B na edição).
Logo depois cheguei no carro e notei um taxista parado logo na minha frente. Beleza. Estava com o carro da minha mãe, o Gol, e eu tenho sérios problemas com a marcha ré daquele carro (veja bem, disse marcha ré pra evitar trocadalhos infames). Engrenei a marcha ré pra liberar a frente e poder sair da vaga, sendo que a traseira do carro estava livre. O problema foi q a marcha não engrenou direito, ficou meia boca... no meio da manobra, a marcha desengrenou com um ruído alto e o carro parou de se movimentar, quase que com um soco. Eu me assustei, achei q tinha algo atrás do carro, só depois vi que era a marcha; nisso, o taxista ligou o carro e andou pra frente, com medo que eu batesse no carro dele!! Kkakkakka, fiquei rindo sozinho, e passei do lado dele dando aquela buzinadinha sarcástica...
Isso foi no sábado, sendo que nesse dia ainda comprei o play novo do Nevermore (com conteúdo enhanced) e o primeirão do Black Label Society. Coisa boa. Mais tarde, fomos a um shopping e tive que agonizar esperando o comando provar milhares de roupas pra no final só levar uma blusa (que custou o olho da cara!!)...

No domingo a programação era passar no parque Barigüi, mas o tempo não ajudou. Tocamos direto pra floripa logo no final da manhã, almoçamos no sinuelo e chegamos em casa por volta das 3 hs. Depois fui ver a patroa e ainda ensaiei com o Blakk Market no final do dia...


Até mais!

.: Ouvindo: Helloween - Crazy Cat :.

Friday, August 05, 2005

"Approaching CWB... Roger that!"

Postando direto de Curitiba, num joint que é quase uma lan house, parece uma escola de informática que nos horários vagos abre os computadores pra uso público (curioso)...

Motivo da viagem: Ciclo de palestras ou encontro de Medicina que tá rolando durante o final de semana. Estou acompanhando minha mãe nessa boiada, enquanto ela estuda, eu fico peruando errado (hahaha).
Acordamos perto das 4:20 da matina, meio virados, mas ainda vivos. Café da manhã e arrumação express e botamos o pé na estrada pouco antes das 5. O bicho tava pegando, muita neblina e momentos de tensão. Algumas cagadas light rolaram, nada pra se alarmar. Parada ligeira no sinuelo só pra banheiro e suprimentos, aquela coquinha 600 ml que não pode faltar. Amenidades como sono, troca de motoristas e buracos já são corriqueiros...

ETA em curitiba: 9 o'clock.
Rolou aquela confusão básica pra achar as ruas, hotel e coisarada mas até que tô me virando bem. Invariavelmente você acaba cainda numa principal (ou em pontos conhecidos), e aí é só alegria....

Meu tempo aqui no joint tá acabando, vou zarpar! Na próxima parada, mais detalhes sórdidos sobre a viagem, compras, rolos de celular e estacionamento.... não percam o próximo capítulo!

Abraços!

Tuesday, August 02, 2005

Props to Mr. Miller

Olá pessoas,

Consegui - devidamente acompanhado da patroa, comparsas e adendos - assistir a Sin City no último domingo e estou extremamente satisfeito por isso. O filme é muito bom e sem dúvida alguma vê-lo em casa não teria o mesmo impacto. Não se preocupe, não vou contar nada relevante aqui (hehehe), só comentar e contar uma situação bizarra que rolou no cinema...

A estética do filme é do caralho. P&B com toques de cor, detalhes e uma fotografia impressionante. As cenas, com quadros em alto-contraste e ângulos bem distintos, têm forte influência da HQ e retratam com fidelidade o estilo de Frank Miller.
A história é do além, uma trama inteligente cheia de reviravoltas à lá Tarantino (que aliás dirige uma das sequências como convidado) e muita ação, tiroteios, violência gratuita e mulheres dando mole na tela (porra, quer melhor que isso?!). Clima clássico noir das antigas, excelente. A atração à parte fica por conta das "valquírias" Jessica Alba, Rosario Dawson, Alexis Bledel, Carla Gugino, Jaime King e outras minas que estão batendo um bolão.

Ainda assim, com toda essa exuberância e atrativos fora do comum, um jaguara teve a cara de pau de levantar logo depois da primeira sequência e ir embora do cinema!!!!! Isso é um impropério! Das duas uma: ou o cara não teve Q.I. pra entender o que se passava na frente dele ou - como foi comentado na hora do ocorrido pelos comparsas - ele não era durão o suficiente (kkakkakka, perfeita essa). Essa ainda me lembra de uma matéria que vi hoje na ESPN sobre o rally dos sertões; o mote lá se encaixa perfeitamente na situação: "Não agüenta, por quê veio?". De qualquer maneira, o cara não merece maior crédito, ele era um fronha e só deve ir ao cinema novamente quando estrear o filme das garotas super poderosas.

O que interessa é que nosso amigo Frank Miller mandou bem para caralho. Em outras palavras, vá ver o filme. Agora.

.: Ouvindo: Blind Guardian - The Eldar :.


P.S.: Sou obrigado a fechar com um quote arqui-fodão....


"The valkyrie at my side is shouting and laughing with the pure, hateful, bloodthirsty joy of the slaughter... and so am I."


Thursday, July 28, 2005

Road Trip: Parte VI

Back... In Black!

E em um pedaço só! Bom paca estar em casa e dormir no próprio travesseiro hehehe...
Antes disso, devo relatar-lhes os detalhes sórdidos da segunda parte da volta, trajeto Registro-Floripa.

Depois de sair saindo da lan de registro, bojei no hotel e só acordei no outro dia, praticamente do mesmo jeito que deitei, heheh. A recepção foi instruída pra nos acordar às 6 horas, madrugada forte (ainda mais em período de férias). Procedemos ao café da manhã depois de uma rápida arrumação de malas - o suco de laranja estava melhor do que o da ida e o pão de queijo surpreendeu. Depois do acerto com o hotel e da parada pra abastecer - cheia de conflitos odorantes com a rinite da minha vó -, we're on the road again (o que me lembra do hit do Willie Nelson!).

Bojei forte nesse pedaço da viagem, acordava só nas paradas. Inclusive, I'm having a hard time to remember todos os eventos que se passaram: sei que procederam várias babadas no cobertor-travesseiro, um misto-quente num joint realmente beira-de-estrada que tinha mais revista de putaria do que outra coisa e um empréstimo de pilhas pro discman que fiz com meu avô... espero que ele não cobre isso. A parte que segue é toda baseada em relatos das pessoas que estavam no carro porquê eu estava dormindo, apagado mesmo...
Lá pelas tantas, ainda em SP, rolou um impasse na estrada: uma bifurcação logo depois de um posto policial. A estrada que estávamos acostumados era a da esquerda; a da direita, segundo meu avô, era uma parte velha que foi aparentemente reaberta, e passava por um pedaço de serra bem bacana. Ele escolheu o caminho da direita, depois de alguns minutos de reflexão (praticamente o Gandalf no Senhor dos Anéis). Valeu a pena, descobrimos mais tarde que o caminho da esquerda estava fechado - um acidente trash tinha rolado e só iam liberar a pista perto da 1 hora da tarde.
Seguimos pela estrada da direita e não muito além o trânsito parou: outra daquelas partes não-duplicadas-com-pontes-que-caíram estava em nosso caminho. Nessa hora acordei (veja que eu só participo dos acontecimentos chave) e já comecei a me aborrecer profundamente: a paisagem era soberba e a câmera tinha ficado a mais de 500 Km dali!!! Diabos, só na primeira parte em que ficamos parados eu pensei em umas vinte fotos... (fuck it).

Later on
, o trânsito ainda meio travado, conversamos com um camarada que dirigia um Gol, escolta de um caminhão de remédios logo na nossa frente. Foi ele quem shared the information sobre o acidente na outra pista e contou que ele estava lá e voltou pra pegar essa outra estrada. Desse ponto, acredito que ficamos mais uma meia hora nesse chove-não-molha até a liberação total da pista. Dali tocamos viagem normalmente (ou quase).
Ainda rolou um quase acidente com um Vectra azul: o camarada ficou no ponto cego do espelho do meu avô, que estava trocando de pista, e eu dei uma de co-piloto (mesmo estando atrás) e avisei do carro: "Olha o carro na esquerda!!!" Foi do além, Seu Ivo meteu uma tirada pra direita como poucos fariam, o cara seguiu em frente e dali seguiram os esporros da seção feminina do carro, como é esperado.
Depois trocamos e ainda segui um bom trecho dirigindo, logo depois da divisa SP-PR até o Sinuelo, onde almoçamos perto da 1:30 da tarde. O resto do caminho foi tranqüilo, e à medida que o número de cagadas na estrada aumentava, sabíamos que estávamos mais perto de casa. Passamos pelo Shopping Itaguaçú já perto das 3, aportamos em casa e ainda tive o desgosto de descobrir que o Thrashmobile estava com a bateria arriada. Damn it, chamamos seguro e o caralho a quatro pra resolver e ainda tive que dar umas voltas pra carregar a porra da bateria. Mesmo com todo esse delay, consegui encontrar com os comparsas no ensaio da Actrice mais à noite... ainda esticamos pro Balaka's porque ninguém é de ferro.

Acredito que depois desse "especial de férias" o blog retorne com a programação normal. Enjoy the ride (e deixe os comentários!).

Status:

Tiroteios: um.
Churrasquinhos de gato: 4.
Ameaças à segurança pública: 5.
Cagadas na estrada: perdi a conta³².

.: Ouvindo: Shaun Baxter - G-Spot Blues :.

Tuesday, July 26, 2005

Road Trip: Parte V

Okay, estou em Registro novamente!
Mais uma vez me enfiei em uma lan obscura pra postar nessa bagaça. Tô começando a ficar incomodado com isso...

Ontem, depois de sair saindo da Lan House carioca (sob esporros do comando superior e uma chuva fraca, porém chata) tive que me submeter aos agouros do banho tcheco - se arrumar em 5 minutos não é pra qualquer um. O propósito, no entanto, era bom: churrasco na casa dos parentes gente fina.
Depois de algumas voltas por Bangu, Realengo e bairros anexos (isso parece música do Jorge Ben Jor), chegamos à casa dos parentes. Já fomos recebidos com aquela cervejinha, vistoria pela casa nova e linguicinha pah e bola. Ficamos papeando lá por umas 3 horas, até que o comando superior, mais uma vez, ordenou o toque de recolher. O negócio tava bom, mas sabe como é, "viagem pra Santa Catarina amanhã, não pode beber!!" (sic).

Depois de tomar as quatro saideiras como manda o regulamento, ter um episódio inusitado com um papagaio metido a besta que chamaram de "Carapsila" ou algo semelhante e entrar em detalhes sórdidos dos métodos modernos de alisamento capilar, levantamos acampamento e fomos pra casa. Escapamos de um possível assalto em uma esquina pérfida perto da estrada de ferro (o comando quase teve um troço). Ainda tive sérias dificuldades pra dormir, fiquei rolando na cama (isso me irrita profundamente).
De qualquer maneira, pegamos o caminho de volta (depois de um inédito atraso do meu avô!!!!) e caímos na estrada por volta das 8 hs. No caminho, continuei não conseguindo dormir (I wonder, seria efeito da cerveja?!) mas passamos em diversos joints pra realizar as tarefas inerentes. Depois de algumas horas já estávamos na Dutra e eu dirigi mais um bom pedaço... paramos também em um joint de Pamonha que foi bizarro.

Na sequência, os dados decidiram que deveríamos entrar em Aparecida, aquela cidade dos romeiros, loucuras religiosas e rituais pagãos. Pra início de conversa, os caras têm uma basílica maior do que a cidade em si, e um estacionamento proporcional. A placa lê: "Estacionamento dos fiéis - R$ 7,00". Puta merda!!! É um assalto à mão armada (santo, ainda por cima!). Irritado com a situação, enfiei o discman no bolso e pratiquei as mandingas com os fios. Rolando no fone: DEMONIC do Testament!!!!! Glorioso!!!!! Enfim, demos uma peruada pela basílica (que tem a cara de pau de me apresentar uma imagem menor que um chiuaua e ainda cobrar pelas telhas!!!) e pelo shopping anexo (sim, tem um shopping anexo - ou vc acha que eles perdem alguma oportunidade de ganhar dinheiro?)... mais uma hora de viagem nessa história toda.

Mais pro final do percurso até Registro, entramos em um engarrafamento causado pela queda de uma ponte (que já estava em reforma). Duas horas praticamente parados. ETA em Registro: 7:30. Doze horas pra rodar 500 Km!

Jantamos no restaurante agregado aqui, que hoje tinha Sushi (um só, mas já satisfez) e todo um esquema peruado. Agora parei na Lan House pra postar esse troço, o comando já tá torrando o saco e eu tenho que zarpar!
Amanhã: mais estrada e possível almoço em floripa. Até!

Status:

Tiroteios: um.
Churrasquinhos de gato: 3.
Ameaças à segurança pública: 4.
Cagadas na estrada: perdi a conta²³.

.: (deveria estar) Ouvindo: Testament - John Doe :.

Monday, July 25, 2005

RoadTrip: Parte IV

Caraca! Parece que a falta de tempo me persegue até nas férias!!!!! Voltei aqui na Lan House bizarra e tô na correria pq hoje vamos à mais uma boiada e em um empreendimento que promete na sequência. Amanhã já rola a viagem de volta e não sei se a lan de Registro já conseguiu botar rede... em caso positivo, rola um post lá tb. Tenho novidades para caralho (sim, pq pra caralho é pouco!) pra contar, então vamos por partes:

O casamento teve um quê de bizarro: a cerimônia foi extremamente curta, nego passou logo pra fextinha. Encontramos com metade da família, incluso na história o Aloísio. Esse cara é casado com uma prima nossa e é o cara mais figura que eu conheço, disparado. Ele é muito louco, faz piada de tudo; escondeu carteira de outro primo nosso durante a cerimônia, tirou com o padre, foi bizarro - ele salvou o casamento do ostracismo.

A fextinha foi quente, num salão nearby, regado à muitos salgadinhos, cerveja e risadas. Obviamente ficamos numa mesa junto com o pessoal supracitado e, nem preciso comentar, estávamos sendo mal-vistos pelo resto do povo. Éramos os únicos tendo ataques de riso e calibrando forte. Renovei meu estoque de piadas, tiradas e gírias cariocas, vou tocar o terror quando voltar....

Resultado, saímos da festa já quase 4 da madrugada, quase morremos na volta pra casa (pegamos carona com o aloísio, podre de bêbado "mas ainda são", como ele mesmo diz) e bojamos até quase meio-dia.

No domingão, almoço fora. Fomos - à convite da mãe do noivo - no tal Pampa Grill, na Barra. Ida e volta com passagem por Cidade de Deus... Caraca, o restaurante era um puta esquema chique, manobrista e o caralho a quatro. Rodízio R$ 45 a cabeça. Afundamos as economias que restavam pra estocar comida boa pro inverno (ehuahuehuahea). O joint tinha de tudo: picanhas variadas, salmão, camarão e até sushi. Comi churrasco com hashi e salmão ao molho de maracujá com raiz forte. Coisas do além. Tinha telão e ainda pude acompanhar o jogo do Flamengo de camarote... pena que tomamos um taco, mas disputado.

Depois do almoço (e do prejuízo), a rota era tocar pra casa, mas mudaram de planos e fomos pro Barra Shopping. Fiquei puto, pois tava combinado com um primo aqui de dar uma conferida no som da banda dele e, com sorte, gravar um solo de guitarra pros caras. Como eu não detinha a faca, nem o volante e muito menos voz ativa, cagaram na minha cabeça e eu fiquei sem gravar porra nenhuma. Scheiße. Voltamos pra casa já de noite, os parentes foram na casa de outros e eu fiquei por casa, tava puto e queria tocar guitarra. Rendeu, saí com umas coisas boas e toquei por umas 3 horas, até quase deixar cair a guitarra de tanto sono....

Hoje fomos ao Museu Aeroespacial na Base Aérea dos Afonsos, onde meu avô serviu. Pena que não tinha expediente e a gente se ferrou. Mesmo assim, visitamos a base (com direito a passe livre pros reservistas e continência do soldado no comando, hahaha!!) e ainda vimos uns aviões por lá. Tinha C-46 e C-47, um não identificado de carga e outros mais além. Tudo acervo do museu. Vai ter que ficar pra próxima. No caminho perto da base ainda vimos uma loja de artigos miiltares, mas não rolou entrarpra checar os goodies inside. Voltamos pra baia, toquei guitarra até agora pouco quando ralei peito pra lan house e vou sair saindo pq o horário tá pegando!

AAAAAhhh!!! Até mais pessoas, em dois dias volto aí!

Status:

Tiroteios: um.
Churrasquinhos de gato: 2.
Ameaças à segurança pública: 3.
Cagadas na estrada: perdi a conta.

.: Ouvindo: Rage - Insanity :.

Saturday, July 23, 2005

Road Trip: Parte III

Hoje fiquei em casa durante todo o período, deu pra colocar algumas mandingas da guitarra em dia e peruar um duetinhho de arpeggios que vai bombar. Acho que Bach acharia interessante... no mais, falei com a patroa, cocei e escapei de enfrentar um certo calor na rua.

O povo todo saiu e tive a companhia inseparável da boxer Nikita e da gata Morena, ambos moradores aqui do estabelecimento (e convivem pacificamente!). Fora isso, rolou um apelo forte do playstation e do Star Wars: Jedi Power Battles - ver robô voando com a força é o que há. Na real resolvi lay low por hoje pra preparar o físico, a mente e o saco de ouro pra agüentar o programa de índio amanhã. Indumentária pré-selecionada: suit completo com todas as peças pretas, dando destaque ao cocar no melhor estilo Belladona que vou estar usando. Amanhã, de certo, os updates serão Red Skin Flavoured.

Hoje, porém, o ponto alto do dia foi quando rolaram uns pipocos graves, a uma certa distância, perto das 8 da noite. Prontamente fui avisado pelos convivas de que se tratavam de tiros, vindos provavelmente da Cidade de Deus. Bizarro! Falando nisso, o jornal local noticia que os samangos tão metendo pressão; PF e os caras do CORE não tão dando mole.

Agora vou zarpar, estou sendo devorado vivo pelos mosquitos! Dewa Mata!

Status:

Tiroteios: um.
Churrasquinhos de gato: 1.
Ameaças à segurança pública: 2.
Cagadas na estrada: perdi a conta.

N.E: Se voltar pra casa virado num queijo suíço deixo todos os meus bens para o Fundo dos Guitarristas Desamparados!

.: Ouvindo: Jamiroquai - Virtual Insanity :.

Friday, July 22, 2005

Road Trip: Parte II

Bom, agora sim!

Sem restrições de tempo, mas com o teclado "levemente" desconfigurado, tô postando mais bizarrices aqui. Hoje tive uma luta como tal do Velox, o acesso que os camaradas têm aqui e eu não estava familiarizado... no mínimo bizarro a maneira como ele funciona.

Bom, de forma rápida (?!), vou falar sobre esses quase quatro dias de viagem. Recomendo um amendoim e um copo de coca (ou qualquer snack similar), a leitura é longa mas recheada de fatos pouco ortodoxos!

- Road Trip

Obviamente, atrasamos. O horário combinado era 8:30, minha mãe me acordou já perto das 8:35... depois da correria do café, já comecei o dia com um impasse: o case da guitarra não cabia na mala do carro, junto com a bagagem. Sugeriram deixar em casa, mas eu quase tive um troço e avisei que se a guitarra ficasse eu também ficava. Embalei a minha preciosa no bag de violão e fim de papo. Resultado: entramos na estrada 9:40.

- The Ride

Destino da primeira parte da viagem: Registro - SP. Meu avô começou comandando o volante, e assim foi até o Sinuelo. Lá paramos, já rolou todo um almoço cedo pacas e tocamos a barca. Agora devidamente alojado no banco do motorista, fiz o trajeto até a divisa com SP, quando começamos a revezar de novo. O novo Rodoanel no paraná tá bombando, facilitou a vida; nem passamos por Curitiba e em São José dos Pinhais pegamos à direita direto pra SP.
No caminho, paramos em um joint que vendia artigos em couro e eu e meu avô compramos luvas de meio-dedo pra dirigir (maior mala, tava me sentindo o próprio Mad Max). Na loja também vi um sobretudo de couro, até a canela, muito bacana. Uma indumentária muito foda pra um show, mas o preço era proibitivo: R$ 600 (quase mandei a moça pra merda nessa hora). Ainda na estrada cruzamos com uma Mercedes CLK que estava literalmente voando baixo... o limite era 110 Km/h, nossa velocidade, e ela nos ultrapassou muito rápido. Por baixo 150 Km/h! :) Depois de diversas paradas, cagadas (dos outros) pela estrada e buracos aleatórios pelo asfalto chegamos até Registro, matando os primeiros 500 e poucos Km de estrada.

- The Hotel

"Welcome to the Hotel California...." (fraca essa, mas que se exploda).
Enfim, chek-in no Lito Palace Hotel, onde meu avô acionou os contatos com o seu comparsa de codinome "Zé". Ele tinha as manhas e nos liberou quartos peruados. Uma vez lá dentro, dormi como uma pedra por uma hora, até ser interrompido pelo celular que acusava uma ligação. Enfim, já era hora de jantar e eu já passei aos procedimentos.
No restaurante do hotel, um garçom excêntrico porém gente fina nos recebeu. Como se trata de uma cidade com forte imigração japonesa, fui logo perguntando pelo sushi: infelizmente, disse o garçom, nossa Sushiwoman não trabalha hoje à noite... no entanto, eles serviam um Yakisoba. Prontamente ordenei um de carne. Estava bom, levemente torrado, mas gostoso.

- Hunting high and low

Depois da janta, perguntei à recepção do hotel onde poderia encontrar uma lan house ou cyber café, pois precisava gerenciar as pendências e atualizar o blog. Indicaram uma lan house ali perto, duas quadras à frente, mas estava fechada. Nearby, encontramos um joint de lanches e pedimos indicações: nova furada, a lan house que o camarada indicou estava SEM REDE. Haehahea, como isso é possível?! Uma lan house sem rede é como um peixe fora d`agua (que raios de comparação foi essa?!). Nos demos por vencidos e voltamos ao hotel pra bojar de vez. Antes de dormir ainda armei a parafernalha e toquei uns 40 min de guitarra pra desenferrujar.

- 2nd Day: Hard Ride

Destino: Rio de Janeiro. A segunda parte da viagem quase não teve atrativos, a não ser pelo trânsito excessivamente caótico de São Paulo, o qual tive o prazer de enfrentar; a Via Dutra, duplicada e mais bacana; a divisa, que sempre te lembra que vc está cada vez mais longe de casa; e a minha avó tendo chilique em todo buraco, toda vez que o som ficava mais alto ou toda vez que um caminhão irrompia de algum lugar. Silly.
O ponto alto definitivamente fica por conta da descida da Serra das Araras, último "obstáculo" antes da Baixada Fluminense. Nessa hora o Mp3 Player - que já tinha tocado pérolas do naipe de Roberto Carlos, Raça Negra, Orquestra Tabajara e Emílio Santiago - ataca com Al DiMeola, John McLaughlin e Paco De Lucia ao vivo, o clássico Friday Night in San Francisco. Obviamente fiquei empolgado, a levada de Rio Ancho/Mediterranean Sundance envolve qualquer um.... ledo engano. Minha avó, agora com chiliques periódicos por causa da serra, reclamou da trilha sonora. Bolas, volta a fita pros nomes que citei acima...
Nesse momento da viagem tava desistindo de dirigir, pq dessa maneira podia ouvir o discman alto pra cacete tranquilamente no banco de trás, tocando bandas de calibre mais pesado. Mesmo assim, terminei a serra, cortei a baixada inteira e cheguei até a cidade do Rio de Janeiro, acessorado pelo Seu Ivo no papel de co-piloto. Chegando à casa dos parentes em Bangu, todo aquele trampo pra descer as malas e finalmente dar outra descansada, com um cafézinho e tal. Ainda não tinha gerenciado as pendências, tampouco lido e-mails ou postado no blog, logo convenci um dos primos ali a passar em uma lan house... a tal bizarra e tosca, mas com requinte, que falo no primeiro post. Na volta, matamos o churrasco requentado do almoço na estrada e bojamos. Hoje, viemos pra casa de outro pessoal aqui, em Jacarepaguá. De tarde mandei uma guitarra cabulosa por umas 2:30 hs, coisa que não fazia há tempos. Mais à noite demos uma escapada até o Barra Shopping pra comer um sushi pseudo-falido, passamos pela Cidade de Deus e called it quits for the night.
Boa noite aí, pq eu vou é bojar! Com sorte, amanhã tem mais...

Status:

Tiroteios: zero.
Churrasquinhos de gato: 1.
Ameaças à segurança pública: 1 ( só passar perto de Cidade de Deus já é uma ameaça!).
Cagadas na estrada: perdi a conta.

.: (deveria estar) Ouvindo - Al DiMeola, John McLaughlin & Paco de Lucia - Rio Ancho/Mediterranean Sundance (mas todo mundo tá dormindo) :.

Wednesday, July 20, 2005

Road Trip: Parte I

CARACA, MULEQUE!!!!

Aí, tô numa lan house muito louca aqui no Riiio, um mix de tosca e bizarra, mas com requinte, é a definição. Enfim, já comandei o tráfico à distância e a minha primeira meia hora foi pro espaço. Comprei mais meia hora pra fazer o update aqui no blog....

Ia fazer todo um post peruado, mas só vou dar as top news pra não entulhar a bagaça. Depois acho que vou ter acesso a um PC mais tranquilo, aí falo mais besteiras. Negócio no caminho tá tranquilo, a estrada tá "boa", pros padrões que estamos acostumados, por mais de 80% do trajeto. Os problemas ficam por conta dos caras fazendo merda na estrada e da minha avó tendo chilique toda vez que passávamos em um buraco.

Enfim, tô na corrida por causa dos parentes e da lan house me cobrando acesso, vou zarpar. Já tô renovando o sotaque (e tem gente que não vai curtir saber disso!!!), e está tudo ok. Nos próximos posts, vou sempre publicar um status da situação...

Status:

Tiroteios: zero.
Churrasquinhos de gato: zero.
Ameaças à segurança pública: zero.
Cagadas na estrada: perdi a conta.

Fico por aqui. Amanhã devo postar detalhes sórdidos dos dois dias de viagem.

.: (deveria estar) Ouvindo: Pantera - Hard Ride (pra fechar com o clima) :.

Saturday, July 16, 2005

Ignorance is bliss II: The Revenge!

A julgar pelo comportamento normal do ser humano, acredito que a reação esperada ao se ver algo que não lhe agrada, mas não pode causar mal à ninguém, é simples: ignorar. É por isso que a profissão de músico, nesse mérito, independe de um Órgão de Classe, como a Engenharia e a Medicina têm. Muito bem.
Essa semana, notei algo curioso que me chamou à atenção. Um dos cartazes que colocamos pela cidade, procurando por bateristas, estava virado ao contrário (sim, com o fundo branco para fora) em um mural do CIC (Centro Integrado de Cultura) em Florianópolis. Bolas, repete-se aqui a história da "camiseta do cramulhão", muito bem ilustrada pelo camarada Bonassoli? Uma imagem do cartaz segue abaixo (clique para ampliar)...



O episódio me fez pensar. Será possível que ainda existe gente tão ignorante assim?!
Pensando no problema que causou à ação, conclui-se: O problema é o zumbi? Porra, vemos coisas piores no dia-a-dia e, se perdemos, podemos ver com detalhes assustadores no noticiário. Ah, o problema é que ele está vestido de Tio Sam! Nossa, tenho tantos argumentos contra isso! Primeiro: é uma porra de um zumbi. Ele é decrépito, fedido e provavelmente quer comer o seu cérebro (por favor, me avisem quando esses forem os ideais que o Tio Sam original representa).
Ele remete ao Tio Sam original? Lógico: o conceito é recrutar, caralho. Bastava ler a caixa na direita pra saber detalhes. E eu tô pouco me fudendo se você é um vermelhinho pseudo-anarquista de bosta, vá comer criancinhas em outra freguesia.
Ah, saquei: o problema é que eu falo em recrutamento, milícia e armamento pesado (como metáforas, obviamente)! Ah sim, estamos inseridos em um mundo extremamente pacífico e é lógico que o meu cartaz pode influenciar a mente das pessoas, transformando-as em máquinas mortíferas! Bacana!!!

Okay, você pode argumentar que a biblioteca visual de uma pessoa comum difere drasticamente da de um headbanger. Isso é fato. Admito ainda que posso ter promovido um choque cultural, o que levou a pessoa a... peraí. Eu promovi um choque cultural. Eu choquei a sociedade! Vou colocar isso no meu portfolio, imaginem só:


Formação: Design - habilitação Design Gráfico;
Aptidões: Design impresso, promocional e Web Design.
Especialidade: Chocar a sociedade.


Porra, vai chover contratação.


.: Ouvindo: Vanden Plas - Free the Fire :.

Thursday, July 14, 2005

Multi-uso e a primeira vez: FUCK YEAH!

Sim, depois de servir de fotógrafo, cable-man, mesário, roadie, namorado e fã no primeiro show da Actrice - a banda da patroa - descobri que tenho uma queda para a multi função. Cá estou eu, em frente ao PC, respondendo à uma entrevista (que vou falar na sequência), tocando guitarra, postando no blog, comendo amendoins e ouvindo Meshuggah (que não é nada fácil de digerir, auricularmente falando)!!!!!
Você deve estar pensando como diabos eu consigo fazer tudo isso.... bom, "cadum, cadum" e você pra mim é problema seu. De qualquer maneira até eu estou assombrado com a situação.

Segundo o ditado popular, "existe uma primeira vez pra tudo na vida". Apesar de discordar fortemente da extensão do "tudo" na frase, reconheço que ela tem embasamento: o Burning Black, um webzine do Chile, remeteu uma entrevista para o Blakk Market esta semana. Espetáculo! Pela primeira vez estamos respondendo à uma entrevista!!! E que seja a primeira de muitas!
Enfim, o cidadão fez umas perguntas padrão, estilo "por quê o nome da banda é com dois K e não com CK", "qual o conceito do artwork" e "cite suas 5 bandas preferidas"... (essas tem que se preparar por que vão se repetir nas próximas heheh). No mais, perguntou sobre a faixa multimídia do CD, sobre a cena nacional e outras amenidades. Bacana. Devemos enviar as respostas de volta essa semana, aí esperar a publicação... fiquem ligados.

No mais, reunimos uma gurizada medonha este final de semana e, entre outras atividades recreativas, vimos o Team America, filme de Trey Parker e Matt Stone. Sim, os mesmos de South Park. Por quê não fizeram outro South Park? Ora, como eu vou saber?! Talvez porque encha o saco, sei lá. Eles, pra mim, são problema deles!
De qualquer maneira, o filme é hilário. Os caras têm a manha pra falar os maiores impropérios na tela como se estivessem tratando de amendoins torrados, juntar críticas e humor ácidos e ainda fazer um filme sensacional. Nem preciso dizer que tive diversos ataques de riso e os inevitáveis problemas pra degustar aquela coca-cola que sempre acompanha. Nem preciso comentar que a melhor cena do filme é... pera aí, não vou falar isso aqui. Deixa de ser vagabundo e vá alugar o filme! Você, pra mim, também é problema seu! Pra encerrar, sou obrigado a parafrasear: "America... FUCK YEAH!"

Ah, propaganda motivacional gratuita: pra ficar por dentro das novidades do Blakk Market, inclusive a publicação da nossa entrevista, acesse nosso Site Oficial. Obrigado. ;)

.: Revisando a entrevista, tocando guitarra, comendo amendoins, postando no blog e Ouvindo: Meshuggah - Soul Burn :.

Saturday, July 09, 2005

Esconde a cara...


Bom, apesar de ter perdido a data correta, mas ainda aproveitando a comemoração da (auto-proclamada) semana King Diamond no fotolog, vou contar um caso curioso que aconteceu comigo há alguns anos atrás...

Estava eu pacientemente esperando por alguém (não recordo quem, no momento) no centro da cidade, em frente ao McDonald's da trajano, munido da pasta do terceirão e trajando, muito propiciamente uma das minhas camisetas do Rei Diamante (a que traz estampada na frente a figura abaixo, do álbum Conspiracy). Os puristas podem considerar a imagem levemente ofensiva, mas eu estou cagando para os puristas. E andando. Muito bem.


Era um dia de temperatura amena, e depois de esperar bastante, encontrar com outras pessoas pelo local e já estar quase desistindo, o fulano aparece e começamos a conversar. A conversa já se estendia, animada, quando irrompe pelo nosso flanco direito um moleque de rua, não deveria ter mais de 10 anos, se aproxima da gente e berra, apontando pra minha camiseta com uma feição empolgada: "ESCONDE A CARA, MR. M!!!!" e logo sai, dando risadas e singrando pela rua tal qual um barco no mar. (bonito, não?!)

Nós dois, atônitos, caímos na gargalhada logo depois do episódio no mínimo curioso. A camiseta ainda perdura e em homenagem a esse conto vou colocá-la agora pra realizar algumas tarefas inerentes ao sábado (tocar guitarra e ver uns filmes com a patroa!). E tenho dito: se por ventura o destino me reservar um meet & greet com o Rei Diamente e sua trupe, tratarei de trovar sobre esta história, logo depois de trocar uns licks com o Sr. La Rocque, óbvio! (falando nele, já lembrei de outra história...) ;)

.: Ouvindo: King Diamond - The Family Ghost :.