Road Trip - Caxias do Sul
Estamos vivos!
A empreitada em Caxias foi bem sucedida e vamos compartilhar alguns detalhes bizarros da viagem:
Programamos a saída do comboio pra pouco depois da 1h da tarde; nos enrolamos tanto com a lona e as amarrações que só conseguimos cair na estrada lá pelas 3h. O caminho de ida era por Lages - Vacaria - São Marcos até Caxias. Seguimos tranqüilos até uma entrada errada pra Ipê, que nos custou alguns minutos e uma manobra arrojada em plena rodovia.
Outro momento de tensão foi a parada em um dos postos da Polícia Rodoviária, já no RS. O policial pediu os documentos e perguntou, muito desconfiado, o que levávamos no reboque. Ao saber que a carga era composta de instrumentos e que os meliantes à bordo do carro compunham uma banda, foi todo sorrisos, falante e animado. Menos mal; a gente só ia abrir aquele bagulho se ele concordasse em amarrar depois.
Já cansados de muita serra, pedágios, neblina e caminhões, chegamos a Caxias. Temperatura fora do carro, 7 graus.
O bar era bacana e aconchegante (com o frio que tava lá fora...) e a primeira pedida foi cerveja (afinal, comemorávamos o aniversário do chi). Depois de algumas doses e um bate papo com o pessoal da organização, montamos as tralhas (e praticamente o palco) e começamos a carga. Uma hora depois, ainda com frio, metade do merchandising convertido em cerveja e muito mais 'altos', ficamos conversando com a rapazeada e conferindo o show do Decimator.
Depois de passar a noite no apê do camarada Luciano, levantamos acampamento pra voltar pra Floripa (a data que iríamos fazer em Canoas foi cancelada). Pra fazer um tour pelo centro e nos guiar até a saída da cidade, ninguém menos que Lance Armstrong. A parada necessária num posto GNV foi o palco da despedida, e tocamos viagem pelo trecho leste desta vez.
Rota do Sol, a estrada que liga o interior ao litoral, foi o ponto alto da volta. Já azuis de fome, atropelamos um perdiz suicida e paramos em uma biboca qualquer pro almoço. Sorte nossa, o à lá minuta estava genial. Depois, enfrentamos uma parte em construção na descida da serra, apelidada de portões de mordor; tudo isso pra cair em um buraco (literalmente) que ligava essa estrada à 101, agora 300 km longe de casa.
O restante da volta decorreu sem maiores problemas, excetuando, claro, os tarados na estrada. Só ultrapassagens bizarras - se possível, fujam da Penha, os motoristas são loucos.
No mais, valeu a todo o povo de Caxias!
Abraços KK!
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