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Wednesday, June 30, 2010

Nostalgia Marcial

Ontem rolou um treino comemorativo da parceira entre o Kawai Shihan Dojo e a Associação Budokan, tradicional dojo de Karate Shotokan em Florianópolis. O KSD já ministra aulas nos tatames da Associação há um ano, sob a tutela de Vítor Santos Sensei, e conta com 7 alunos assíduos. A iniciativa de um deles, Castro San, 3º Dan de Karate, tornou possível essa empreitada.

Nostalgia

Há aproximados 20 anos, lá ia eu, moleque empolgado, treinar karate na Budokan. Coincidências à parte, o espaço da associação mudou bastante, bem como as pessoas. Meu antigo mestre, o qual nem recordo o nome, já não ministra mais aulas... apesar disso, lembro bem dos finais de treinos com ele.
Sentávamos todos em seiza, concentrados. Após alguns instantes, ele advertia a turma: "Não cocem o suor que corre atrás das orelhas". Terror. A combinação de sentir o suor escorrendo, e o fato de não poder coçá-lo, era pior que a ansiedade do escondido no infantil esconde-esconde. Curioso, carrego comigo este costume até hoje, em tempos de Aikido.

O treino foi excelente, com contribuições dos vários Sensei do KSD e dos Sensei da Budokan presentes. Voltar a fazer Chudan Barai, Oi Zukis e liberar energia com Kiai foi demais. Ver cada grupo com suas dificuldades na arte pouco conhecida, também. Uma volta aos tatames de Karate não é nada impossível...

.: Ouvindo: Muse - Dead Star :.

Monday, June 14, 2010

Dark Tranquillity

Post de 14 de junho de 2010 que ficou nos drafts e não foi postado...

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Taqueu se fez presente. Puta que o pariu, que show foda!

Road Trip divertidassa com os comparsas até Curitiba. Pouco rolo dentro da cidade pra encontrar o Hangar, bar onde rolaria o evento, próximo ao Largo da Ordem. Chegamos cedo, garantimos os ingressos e rumamos ao boteco mais próximo pra forrar os estômagos. Voltamos ao bar já comidos (opa!) e calibrados, vimos a banda de abertura (che, no pasa nada) e aguardamos ansiosos o main event.

Ver a montagem ligeira do palco e passagem de som foi interessante. Dois roadies praticamente resolveram tudo. A equipe brasileira trocou as bateras, e os gringos montaram os amps e teclado. Pras guitarras, dois Peavey 6505 e caixas 4x12" também peavey. O sinal entrava em algum rack que ainda não consegui identificar, passava por um V-amp rackmount (pra afinação silenciosa e possivelmente efeitos) e seguia pro preamp. Não identifiquei pedaizinhos quaisquer no chão, mas também não colei no palco pra conferir. Algumas Gibson (lespas e explorer) compunham as armas de Niklas Sundin e Martin Henriksson; o timbre era grave, gordo e, ao meu ver, podia contar com um pouquinho mais de presence. Nada que tirasse o brilho de clássicos como The Lesser Faith, Lost to Apathy e Punish my Heaven.