(Do you) like Blakk Market?

Listen to us! Theater of Lies by Blakk Market

Monday, August 29, 2005

Wild Nights

Antes do post pra valer, uma palavrinha do nosso patrocinador, "os caras do Blakk Market":

---- ----
Hail!!!
Nossa entrevista com o webzine chileno
Burning Black já está online! São 17 perguntas cobrindo todos os aspectos da banda e algumas respostas no mínimo curiosas... vale a pena checar!

Leia a entrevista clicando aqui.

Visite também o site oficial da banda: Blakk Market

---- ----

Agora sim. ;)

Final de semana recheado de loucuras, momentos de tensão, off road nas quebradas e cagadas aleatórias. Wild.
Sexta-feira é nebulosa... só lembro que estávamos num cargueiro sueco, com rota sem escalas pra Rotterdam e os mantimentos disponíveis incluiam leite de cabra e lascas de bambu. Mas isso não vem ao caso.
No sábado durante a tarde fui com alguns comparsas até o McDonald's (a.k.a. astronauta) participar da porra do McDia feliz e ajudar as criancinhas. Na verdade isso é pretexto. Como a praça de alimentação estava impraticável (basta saber que rolavam atividades lúdicas pra crianças no recinto), tocamos pro outro bar dentro do shopping, o tal Pier 301. Lá sentamos com os sanduíches, ao passo que o garçom nos trouxe o menu. Não deu outra, pedimos chopp! Imediatamente me lembrei daquela cena do Pulp Fiction, onde Vincent Vega comenta: "You can buy beer at McDonald's!". E o pior é que combina com a porra do sanduíche. Um viva às criancinhas com problemas.
Sábado ainda foi dia de peruar forte e errado, showzinho da Actrice nas quebradas longínquas de Três Riachos. Curioso, riacho (ou ponte, seu indicativo mais forte) não vi nenhum. Só vi um lago. Retornando à Teoria Geral do Gafanhoto, podemos classificar essa situação como uma Pendência com dividendos negativos.
Enfim, depois de um rendez vous em um posto de gasolina, checagem da direção do vento e mantimentos, seguimos viagem com o comboio até a localidade. Depois de sair da estrada em Antônio Carlos, pegamos uma estrada única com uma estranha placa indicando "Sul Catarinense" (?!). Depois de uns 8 minutos demos adeus ao asfalto, começando nossa pira off road. Os obstáculos incluíam buracos, pedras soltas, vacas (que já indicavam a boiada em que a gente estava se metendo) e aquelas séries de pequenas depressões e elevações na pista, conhecidas popularmente como 'costelinhas'. Como ilustrou muito bem um camarada, "eu podia ouvir os gritos de agonia do amortecedor: Por quê?! O que eu te fiz?!"... esse trecho de estrada durou algo em torno de meia hora, até chegarmos no rancho onde ia rolar a boiada. Uma vez lá dentro, uma série de pedidas (Gafanhoto, 2005) took place, e seria muito discuti-las todas aqui. Levaria dias.


---- ----



Esse trecho de texto foi patrocinado
pela
Schin Laranja - poderia ser pior!!
(piada interna)


---- ----


Depois de algumas horas, várias bandas (com poucos highlights, isso deve ser dito) e um PA que mais parecia aquelas caixas de carro de som, procedemos até a beirada do palco - estava próximo da hora de tocar. As pendências já tomavam lugar e deu todo um rolo com a ordem das bandas. O cara que estava organizando o evento, inclusive, não tinha idéia da ordem das bandas. Ele nem ao menos sabia onde estava. Segue-se momentos fortes de tensão, nervos à flor da pele e cheiro de churrasquinho de gato (siamês, com pedigree) no ar. Depois de uma quase retirada, mais duas bandas (uma delas com uma guitarra desafinada e o seu responsável achando que estava abafando) finalmente as meninas subiram ao palco. Antes porém, fui obrigado a me retirar: a combinação de banda ruim + guitarra/vocal que se acha + instrumento desafinado e a visão de um maluco que tocava blues com uma boina com os dizeres "Soviet" bordados, me fizeram desistir. Voltei pro conforto do thrashmobile, onde liguei o que acredito ser a tal da músico-terapia: coloquei Meshuggah pra rolar - muito alto - e tentar voltar à sanidade.
O show da Actrice, apesar de todos esses problemas e mais rolos com o som do PA, foi bacana. Living after Midnight bombou. Logo depois sobe ao palco uma banda que tinha covers de personas do (pop)Korn na formação; um deles inclusive estava mandando pedidas pras meninas no início do show. Quase fiz o putardo sentir o gosto da minha botina temperada com bosta de cavalo. Levando em conta o som que ele ouve, acredito que ele não precise de martírio maior.
Voltamos por volta das 5 da manhã, virados, de saco cheio, injuriados, porém vivos e satisfeitos. Chegando em casa foi só bojar...

Domingão foi dia de morgar com a patroa, almoçar com a família, ver um filminho light e tocar guitarra - ensaio no final da noite prometia. Ainda deu todo um rolo por que o cara do estúdio se embananou com os horários: nosso ensaio era das 9 as 11, e ele marcou pra 9 as 11 da manhã! Nem preciso comentar que ele estava fora de si, ninguém ali acorda domingo 9 horas...
Resultado: novo rendez vous aqui em casa, regado a petiscos variados e TV. Acabamos pegando o último horário do estúdio, no final das contas, e não tivemos que pagar nada... menos mal!

Nessa semana: resolução de pendências administrativas e ortopédicas.
C ya.

.: Ouvindo: Rage - Vertigo :.

No comments: