(Do you) like Blakk Market?

Listen to us! Theater of Lies by Blakk Market

Thursday, July 28, 2005

Road Trip: Parte VI

Back... In Black!

E em um pedaço só! Bom paca estar em casa e dormir no próprio travesseiro hehehe...
Antes disso, devo relatar-lhes os detalhes sórdidos da segunda parte da volta, trajeto Registro-Floripa.

Depois de sair saindo da lan de registro, bojei no hotel e só acordei no outro dia, praticamente do mesmo jeito que deitei, heheh. A recepção foi instruída pra nos acordar às 6 horas, madrugada forte (ainda mais em período de férias). Procedemos ao café da manhã depois de uma rápida arrumação de malas - o suco de laranja estava melhor do que o da ida e o pão de queijo surpreendeu. Depois do acerto com o hotel e da parada pra abastecer - cheia de conflitos odorantes com a rinite da minha vó -, we're on the road again (o que me lembra do hit do Willie Nelson!).

Bojei forte nesse pedaço da viagem, acordava só nas paradas. Inclusive, I'm having a hard time to remember todos os eventos que se passaram: sei que procederam várias babadas no cobertor-travesseiro, um misto-quente num joint realmente beira-de-estrada que tinha mais revista de putaria do que outra coisa e um empréstimo de pilhas pro discman que fiz com meu avô... espero que ele não cobre isso. A parte que segue é toda baseada em relatos das pessoas que estavam no carro porquê eu estava dormindo, apagado mesmo...
Lá pelas tantas, ainda em SP, rolou um impasse na estrada: uma bifurcação logo depois de um posto policial. A estrada que estávamos acostumados era a da esquerda; a da direita, segundo meu avô, era uma parte velha que foi aparentemente reaberta, e passava por um pedaço de serra bem bacana. Ele escolheu o caminho da direita, depois de alguns minutos de reflexão (praticamente o Gandalf no Senhor dos Anéis). Valeu a pena, descobrimos mais tarde que o caminho da esquerda estava fechado - um acidente trash tinha rolado e só iam liberar a pista perto da 1 hora da tarde.
Seguimos pela estrada da direita e não muito além o trânsito parou: outra daquelas partes não-duplicadas-com-pontes-que-caíram estava em nosso caminho. Nessa hora acordei (veja que eu só participo dos acontecimentos chave) e já comecei a me aborrecer profundamente: a paisagem era soberba e a câmera tinha ficado a mais de 500 Km dali!!! Diabos, só na primeira parte em que ficamos parados eu pensei em umas vinte fotos... (fuck it).

Later on
, o trânsito ainda meio travado, conversamos com um camarada que dirigia um Gol, escolta de um caminhão de remédios logo na nossa frente. Foi ele quem shared the information sobre o acidente na outra pista e contou que ele estava lá e voltou pra pegar essa outra estrada. Desse ponto, acredito que ficamos mais uma meia hora nesse chove-não-molha até a liberação total da pista. Dali tocamos viagem normalmente (ou quase).
Ainda rolou um quase acidente com um Vectra azul: o camarada ficou no ponto cego do espelho do meu avô, que estava trocando de pista, e eu dei uma de co-piloto (mesmo estando atrás) e avisei do carro: "Olha o carro na esquerda!!!" Foi do além, Seu Ivo meteu uma tirada pra direita como poucos fariam, o cara seguiu em frente e dali seguiram os esporros da seção feminina do carro, como é esperado.
Depois trocamos e ainda segui um bom trecho dirigindo, logo depois da divisa SP-PR até o Sinuelo, onde almoçamos perto da 1:30 da tarde. O resto do caminho foi tranqüilo, e à medida que o número de cagadas na estrada aumentava, sabíamos que estávamos mais perto de casa. Passamos pelo Shopping Itaguaçú já perto das 3, aportamos em casa e ainda tive o desgosto de descobrir que o Thrashmobile estava com a bateria arriada. Damn it, chamamos seguro e o caralho a quatro pra resolver e ainda tive que dar umas voltas pra carregar a porra da bateria. Mesmo com todo esse delay, consegui encontrar com os comparsas no ensaio da Actrice mais à noite... ainda esticamos pro Balaka's porque ninguém é de ferro.

Acredito que depois desse "especial de férias" o blog retorne com a programação normal. Enjoy the ride (e deixe os comentários!).

Status:

Tiroteios: um.
Churrasquinhos de gato: 4.
Ameaças à segurança pública: 5.
Cagadas na estrada: perdi a conta³².

.: Ouvindo: Shaun Baxter - G-Spot Blues :.

Tuesday, July 26, 2005

Road Trip: Parte V

Okay, estou em Registro novamente!
Mais uma vez me enfiei em uma lan obscura pra postar nessa bagaça. Tô começando a ficar incomodado com isso...

Ontem, depois de sair saindo da Lan House carioca (sob esporros do comando superior e uma chuva fraca, porém chata) tive que me submeter aos agouros do banho tcheco - se arrumar em 5 minutos não é pra qualquer um. O propósito, no entanto, era bom: churrasco na casa dos parentes gente fina.
Depois de algumas voltas por Bangu, Realengo e bairros anexos (isso parece música do Jorge Ben Jor), chegamos à casa dos parentes. Já fomos recebidos com aquela cervejinha, vistoria pela casa nova e linguicinha pah e bola. Ficamos papeando lá por umas 3 horas, até que o comando superior, mais uma vez, ordenou o toque de recolher. O negócio tava bom, mas sabe como é, "viagem pra Santa Catarina amanhã, não pode beber!!" (sic).

Depois de tomar as quatro saideiras como manda o regulamento, ter um episódio inusitado com um papagaio metido a besta que chamaram de "Carapsila" ou algo semelhante e entrar em detalhes sórdidos dos métodos modernos de alisamento capilar, levantamos acampamento e fomos pra casa. Escapamos de um possível assalto em uma esquina pérfida perto da estrada de ferro (o comando quase teve um troço). Ainda tive sérias dificuldades pra dormir, fiquei rolando na cama (isso me irrita profundamente).
De qualquer maneira, pegamos o caminho de volta (depois de um inédito atraso do meu avô!!!!) e caímos na estrada por volta das 8 hs. No caminho, continuei não conseguindo dormir (I wonder, seria efeito da cerveja?!) mas passamos em diversos joints pra realizar as tarefas inerentes. Depois de algumas horas já estávamos na Dutra e eu dirigi mais um bom pedaço... paramos também em um joint de Pamonha que foi bizarro.

Na sequência, os dados decidiram que deveríamos entrar em Aparecida, aquela cidade dos romeiros, loucuras religiosas e rituais pagãos. Pra início de conversa, os caras têm uma basílica maior do que a cidade em si, e um estacionamento proporcional. A placa lê: "Estacionamento dos fiéis - R$ 7,00". Puta merda!!! É um assalto à mão armada (santo, ainda por cima!). Irritado com a situação, enfiei o discman no bolso e pratiquei as mandingas com os fios. Rolando no fone: DEMONIC do Testament!!!!! Glorioso!!!!! Enfim, demos uma peruada pela basílica (que tem a cara de pau de me apresentar uma imagem menor que um chiuaua e ainda cobrar pelas telhas!!!) e pelo shopping anexo (sim, tem um shopping anexo - ou vc acha que eles perdem alguma oportunidade de ganhar dinheiro?)... mais uma hora de viagem nessa história toda.

Mais pro final do percurso até Registro, entramos em um engarrafamento causado pela queda de uma ponte (que já estava em reforma). Duas horas praticamente parados. ETA em Registro: 7:30. Doze horas pra rodar 500 Km!

Jantamos no restaurante agregado aqui, que hoje tinha Sushi (um só, mas já satisfez) e todo um esquema peruado. Agora parei na Lan House pra postar esse troço, o comando já tá torrando o saco e eu tenho que zarpar!
Amanhã: mais estrada e possível almoço em floripa. Até!

Status:

Tiroteios: um.
Churrasquinhos de gato: 3.
Ameaças à segurança pública: 4.
Cagadas na estrada: perdi a conta²³.

.: (deveria estar) Ouvindo: Testament - John Doe :.

Monday, July 25, 2005

RoadTrip: Parte IV

Caraca! Parece que a falta de tempo me persegue até nas férias!!!!! Voltei aqui na Lan House bizarra e tô na correria pq hoje vamos à mais uma boiada e em um empreendimento que promete na sequência. Amanhã já rola a viagem de volta e não sei se a lan de Registro já conseguiu botar rede... em caso positivo, rola um post lá tb. Tenho novidades para caralho (sim, pq pra caralho é pouco!) pra contar, então vamos por partes:

O casamento teve um quê de bizarro: a cerimônia foi extremamente curta, nego passou logo pra fextinha. Encontramos com metade da família, incluso na história o Aloísio. Esse cara é casado com uma prima nossa e é o cara mais figura que eu conheço, disparado. Ele é muito louco, faz piada de tudo; escondeu carteira de outro primo nosso durante a cerimônia, tirou com o padre, foi bizarro - ele salvou o casamento do ostracismo.

A fextinha foi quente, num salão nearby, regado à muitos salgadinhos, cerveja e risadas. Obviamente ficamos numa mesa junto com o pessoal supracitado e, nem preciso comentar, estávamos sendo mal-vistos pelo resto do povo. Éramos os únicos tendo ataques de riso e calibrando forte. Renovei meu estoque de piadas, tiradas e gírias cariocas, vou tocar o terror quando voltar....

Resultado, saímos da festa já quase 4 da madrugada, quase morremos na volta pra casa (pegamos carona com o aloísio, podre de bêbado "mas ainda são", como ele mesmo diz) e bojamos até quase meio-dia.

No domingão, almoço fora. Fomos - à convite da mãe do noivo - no tal Pampa Grill, na Barra. Ida e volta com passagem por Cidade de Deus... Caraca, o restaurante era um puta esquema chique, manobrista e o caralho a quatro. Rodízio R$ 45 a cabeça. Afundamos as economias que restavam pra estocar comida boa pro inverno (ehuahuehuahea). O joint tinha de tudo: picanhas variadas, salmão, camarão e até sushi. Comi churrasco com hashi e salmão ao molho de maracujá com raiz forte. Coisas do além. Tinha telão e ainda pude acompanhar o jogo do Flamengo de camarote... pena que tomamos um taco, mas disputado.

Depois do almoço (e do prejuízo), a rota era tocar pra casa, mas mudaram de planos e fomos pro Barra Shopping. Fiquei puto, pois tava combinado com um primo aqui de dar uma conferida no som da banda dele e, com sorte, gravar um solo de guitarra pros caras. Como eu não detinha a faca, nem o volante e muito menos voz ativa, cagaram na minha cabeça e eu fiquei sem gravar porra nenhuma. Scheiße. Voltamos pra casa já de noite, os parentes foram na casa de outros e eu fiquei por casa, tava puto e queria tocar guitarra. Rendeu, saí com umas coisas boas e toquei por umas 3 horas, até quase deixar cair a guitarra de tanto sono....

Hoje fomos ao Museu Aeroespacial na Base Aérea dos Afonsos, onde meu avô serviu. Pena que não tinha expediente e a gente se ferrou. Mesmo assim, visitamos a base (com direito a passe livre pros reservistas e continência do soldado no comando, hahaha!!) e ainda vimos uns aviões por lá. Tinha C-46 e C-47, um não identificado de carga e outros mais além. Tudo acervo do museu. Vai ter que ficar pra próxima. No caminho perto da base ainda vimos uma loja de artigos miiltares, mas não rolou entrarpra checar os goodies inside. Voltamos pra baia, toquei guitarra até agora pouco quando ralei peito pra lan house e vou sair saindo pq o horário tá pegando!

AAAAAhhh!!! Até mais pessoas, em dois dias volto aí!

Status:

Tiroteios: um.
Churrasquinhos de gato: 2.
Ameaças à segurança pública: 3.
Cagadas na estrada: perdi a conta.

.: Ouvindo: Rage - Insanity :.

Saturday, July 23, 2005

Road Trip: Parte III

Hoje fiquei em casa durante todo o período, deu pra colocar algumas mandingas da guitarra em dia e peruar um duetinhho de arpeggios que vai bombar. Acho que Bach acharia interessante... no mais, falei com a patroa, cocei e escapei de enfrentar um certo calor na rua.

O povo todo saiu e tive a companhia inseparável da boxer Nikita e da gata Morena, ambos moradores aqui do estabelecimento (e convivem pacificamente!). Fora isso, rolou um apelo forte do playstation e do Star Wars: Jedi Power Battles - ver robô voando com a força é o que há. Na real resolvi lay low por hoje pra preparar o físico, a mente e o saco de ouro pra agüentar o programa de índio amanhã. Indumentária pré-selecionada: suit completo com todas as peças pretas, dando destaque ao cocar no melhor estilo Belladona que vou estar usando. Amanhã, de certo, os updates serão Red Skin Flavoured.

Hoje, porém, o ponto alto do dia foi quando rolaram uns pipocos graves, a uma certa distância, perto das 8 da noite. Prontamente fui avisado pelos convivas de que se tratavam de tiros, vindos provavelmente da Cidade de Deus. Bizarro! Falando nisso, o jornal local noticia que os samangos tão metendo pressão; PF e os caras do CORE não tão dando mole.

Agora vou zarpar, estou sendo devorado vivo pelos mosquitos! Dewa Mata!

Status:

Tiroteios: um.
Churrasquinhos de gato: 1.
Ameaças à segurança pública: 2.
Cagadas na estrada: perdi a conta.

N.E: Se voltar pra casa virado num queijo suíço deixo todos os meus bens para o Fundo dos Guitarristas Desamparados!

.: Ouvindo: Jamiroquai - Virtual Insanity :.

Friday, July 22, 2005

Road Trip: Parte II

Bom, agora sim!

Sem restrições de tempo, mas com o teclado "levemente" desconfigurado, tô postando mais bizarrices aqui. Hoje tive uma luta como tal do Velox, o acesso que os camaradas têm aqui e eu não estava familiarizado... no mínimo bizarro a maneira como ele funciona.

Bom, de forma rápida (?!), vou falar sobre esses quase quatro dias de viagem. Recomendo um amendoim e um copo de coca (ou qualquer snack similar), a leitura é longa mas recheada de fatos pouco ortodoxos!

- Road Trip

Obviamente, atrasamos. O horário combinado era 8:30, minha mãe me acordou já perto das 8:35... depois da correria do café, já comecei o dia com um impasse: o case da guitarra não cabia na mala do carro, junto com a bagagem. Sugeriram deixar em casa, mas eu quase tive um troço e avisei que se a guitarra ficasse eu também ficava. Embalei a minha preciosa no bag de violão e fim de papo. Resultado: entramos na estrada 9:40.

- The Ride

Destino da primeira parte da viagem: Registro - SP. Meu avô começou comandando o volante, e assim foi até o Sinuelo. Lá paramos, já rolou todo um almoço cedo pacas e tocamos a barca. Agora devidamente alojado no banco do motorista, fiz o trajeto até a divisa com SP, quando começamos a revezar de novo. O novo Rodoanel no paraná tá bombando, facilitou a vida; nem passamos por Curitiba e em São José dos Pinhais pegamos à direita direto pra SP.
No caminho, paramos em um joint que vendia artigos em couro e eu e meu avô compramos luvas de meio-dedo pra dirigir (maior mala, tava me sentindo o próprio Mad Max). Na loja também vi um sobretudo de couro, até a canela, muito bacana. Uma indumentária muito foda pra um show, mas o preço era proibitivo: R$ 600 (quase mandei a moça pra merda nessa hora). Ainda na estrada cruzamos com uma Mercedes CLK que estava literalmente voando baixo... o limite era 110 Km/h, nossa velocidade, e ela nos ultrapassou muito rápido. Por baixo 150 Km/h! :) Depois de diversas paradas, cagadas (dos outros) pela estrada e buracos aleatórios pelo asfalto chegamos até Registro, matando os primeiros 500 e poucos Km de estrada.

- The Hotel

"Welcome to the Hotel California...." (fraca essa, mas que se exploda).
Enfim, chek-in no Lito Palace Hotel, onde meu avô acionou os contatos com o seu comparsa de codinome "Zé". Ele tinha as manhas e nos liberou quartos peruados. Uma vez lá dentro, dormi como uma pedra por uma hora, até ser interrompido pelo celular que acusava uma ligação. Enfim, já era hora de jantar e eu já passei aos procedimentos.
No restaurante do hotel, um garçom excêntrico porém gente fina nos recebeu. Como se trata de uma cidade com forte imigração japonesa, fui logo perguntando pelo sushi: infelizmente, disse o garçom, nossa Sushiwoman não trabalha hoje à noite... no entanto, eles serviam um Yakisoba. Prontamente ordenei um de carne. Estava bom, levemente torrado, mas gostoso.

- Hunting high and low

Depois da janta, perguntei à recepção do hotel onde poderia encontrar uma lan house ou cyber café, pois precisava gerenciar as pendências e atualizar o blog. Indicaram uma lan house ali perto, duas quadras à frente, mas estava fechada. Nearby, encontramos um joint de lanches e pedimos indicações: nova furada, a lan house que o camarada indicou estava SEM REDE. Haehahea, como isso é possível?! Uma lan house sem rede é como um peixe fora d`agua (que raios de comparação foi essa?!). Nos demos por vencidos e voltamos ao hotel pra bojar de vez. Antes de dormir ainda armei a parafernalha e toquei uns 40 min de guitarra pra desenferrujar.

- 2nd Day: Hard Ride

Destino: Rio de Janeiro. A segunda parte da viagem quase não teve atrativos, a não ser pelo trânsito excessivamente caótico de São Paulo, o qual tive o prazer de enfrentar; a Via Dutra, duplicada e mais bacana; a divisa, que sempre te lembra que vc está cada vez mais longe de casa; e a minha avó tendo chilique em todo buraco, toda vez que o som ficava mais alto ou toda vez que um caminhão irrompia de algum lugar. Silly.
O ponto alto definitivamente fica por conta da descida da Serra das Araras, último "obstáculo" antes da Baixada Fluminense. Nessa hora o Mp3 Player - que já tinha tocado pérolas do naipe de Roberto Carlos, Raça Negra, Orquestra Tabajara e Emílio Santiago - ataca com Al DiMeola, John McLaughlin e Paco De Lucia ao vivo, o clássico Friday Night in San Francisco. Obviamente fiquei empolgado, a levada de Rio Ancho/Mediterranean Sundance envolve qualquer um.... ledo engano. Minha avó, agora com chiliques periódicos por causa da serra, reclamou da trilha sonora. Bolas, volta a fita pros nomes que citei acima...
Nesse momento da viagem tava desistindo de dirigir, pq dessa maneira podia ouvir o discman alto pra cacete tranquilamente no banco de trás, tocando bandas de calibre mais pesado. Mesmo assim, terminei a serra, cortei a baixada inteira e cheguei até a cidade do Rio de Janeiro, acessorado pelo Seu Ivo no papel de co-piloto. Chegando à casa dos parentes em Bangu, todo aquele trampo pra descer as malas e finalmente dar outra descansada, com um cafézinho e tal. Ainda não tinha gerenciado as pendências, tampouco lido e-mails ou postado no blog, logo convenci um dos primos ali a passar em uma lan house... a tal bizarra e tosca, mas com requinte, que falo no primeiro post. Na volta, matamos o churrasco requentado do almoço na estrada e bojamos. Hoje, viemos pra casa de outro pessoal aqui, em Jacarepaguá. De tarde mandei uma guitarra cabulosa por umas 2:30 hs, coisa que não fazia há tempos. Mais à noite demos uma escapada até o Barra Shopping pra comer um sushi pseudo-falido, passamos pela Cidade de Deus e called it quits for the night.
Boa noite aí, pq eu vou é bojar! Com sorte, amanhã tem mais...

Status:

Tiroteios: zero.
Churrasquinhos de gato: 1.
Ameaças à segurança pública: 1 ( só passar perto de Cidade de Deus já é uma ameaça!).
Cagadas na estrada: perdi a conta.

.: (deveria estar) Ouvindo - Al DiMeola, John McLaughlin & Paco de Lucia - Rio Ancho/Mediterranean Sundance (mas todo mundo tá dormindo) :.

Wednesday, July 20, 2005

Road Trip: Parte I

CARACA, MULEQUE!!!!

Aí, tô numa lan house muito louca aqui no Riiio, um mix de tosca e bizarra, mas com requinte, é a definição. Enfim, já comandei o tráfico à distância e a minha primeira meia hora foi pro espaço. Comprei mais meia hora pra fazer o update aqui no blog....

Ia fazer todo um post peruado, mas só vou dar as top news pra não entulhar a bagaça. Depois acho que vou ter acesso a um PC mais tranquilo, aí falo mais besteiras. Negócio no caminho tá tranquilo, a estrada tá "boa", pros padrões que estamos acostumados, por mais de 80% do trajeto. Os problemas ficam por conta dos caras fazendo merda na estrada e da minha avó tendo chilique toda vez que passávamos em um buraco.

Enfim, tô na corrida por causa dos parentes e da lan house me cobrando acesso, vou zarpar. Já tô renovando o sotaque (e tem gente que não vai curtir saber disso!!!), e está tudo ok. Nos próximos posts, vou sempre publicar um status da situação...

Status:

Tiroteios: zero.
Churrasquinhos de gato: zero.
Ameaças à segurança pública: zero.
Cagadas na estrada: perdi a conta.

Fico por aqui. Amanhã devo postar detalhes sórdidos dos dois dias de viagem.

.: (deveria estar) Ouvindo: Pantera - Hard Ride (pra fechar com o clima) :.

Saturday, July 16, 2005

Ignorance is bliss II: The Revenge!

A julgar pelo comportamento normal do ser humano, acredito que a reação esperada ao se ver algo que não lhe agrada, mas não pode causar mal à ninguém, é simples: ignorar. É por isso que a profissão de músico, nesse mérito, independe de um Órgão de Classe, como a Engenharia e a Medicina têm. Muito bem.
Essa semana, notei algo curioso que me chamou à atenção. Um dos cartazes que colocamos pela cidade, procurando por bateristas, estava virado ao contrário (sim, com o fundo branco para fora) em um mural do CIC (Centro Integrado de Cultura) em Florianópolis. Bolas, repete-se aqui a história da "camiseta do cramulhão", muito bem ilustrada pelo camarada Bonassoli? Uma imagem do cartaz segue abaixo (clique para ampliar)...



O episódio me fez pensar. Será possível que ainda existe gente tão ignorante assim?!
Pensando no problema que causou à ação, conclui-se: O problema é o zumbi? Porra, vemos coisas piores no dia-a-dia e, se perdemos, podemos ver com detalhes assustadores no noticiário. Ah, o problema é que ele está vestido de Tio Sam! Nossa, tenho tantos argumentos contra isso! Primeiro: é uma porra de um zumbi. Ele é decrépito, fedido e provavelmente quer comer o seu cérebro (por favor, me avisem quando esses forem os ideais que o Tio Sam original representa).
Ele remete ao Tio Sam original? Lógico: o conceito é recrutar, caralho. Bastava ler a caixa na direita pra saber detalhes. E eu tô pouco me fudendo se você é um vermelhinho pseudo-anarquista de bosta, vá comer criancinhas em outra freguesia.
Ah, saquei: o problema é que eu falo em recrutamento, milícia e armamento pesado (como metáforas, obviamente)! Ah sim, estamos inseridos em um mundo extremamente pacífico e é lógico que o meu cartaz pode influenciar a mente das pessoas, transformando-as em máquinas mortíferas! Bacana!!!

Okay, você pode argumentar que a biblioteca visual de uma pessoa comum difere drasticamente da de um headbanger. Isso é fato. Admito ainda que posso ter promovido um choque cultural, o que levou a pessoa a... peraí. Eu promovi um choque cultural. Eu choquei a sociedade! Vou colocar isso no meu portfolio, imaginem só:


Formação: Design - habilitação Design Gráfico;
Aptidões: Design impresso, promocional e Web Design.
Especialidade: Chocar a sociedade.


Porra, vai chover contratação.


.: Ouvindo: Vanden Plas - Free the Fire :.

Thursday, July 14, 2005

Multi-uso e a primeira vez: FUCK YEAH!

Sim, depois de servir de fotógrafo, cable-man, mesário, roadie, namorado e fã no primeiro show da Actrice - a banda da patroa - descobri que tenho uma queda para a multi função. Cá estou eu, em frente ao PC, respondendo à uma entrevista (que vou falar na sequência), tocando guitarra, postando no blog, comendo amendoins e ouvindo Meshuggah (que não é nada fácil de digerir, auricularmente falando)!!!!!
Você deve estar pensando como diabos eu consigo fazer tudo isso.... bom, "cadum, cadum" e você pra mim é problema seu. De qualquer maneira até eu estou assombrado com a situação.

Segundo o ditado popular, "existe uma primeira vez pra tudo na vida". Apesar de discordar fortemente da extensão do "tudo" na frase, reconheço que ela tem embasamento: o Burning Black, um webzine do Chile, remeteu uma entrevista para o Blakk Market esta semana. Espetáculo! Pela primeira vez estamos respondendo à uma entrevista!!! E que seja a primeira de muitas!
Enfim, o cidadão fez umas perguntas padrão, estilo "por quê o nome da banda é com dois K e não com CK", "qual o conceito do artwork" e "cite suas 5 bandas preferidas"... (essas tem que se preparar por que vão se repetir nas próximas heheh). No mais, perguntou sobre a faixa multimídia do CD, sobre a cena nacional e outras amenidades. Bacana. Devemos enviar as respostas de volta essa semana, aí esperar a publicação... fiquem ligados.

No mais, reunimos uma gurizada medonha este final de semana e, entre outras atividades recreativas, vimos o Team America, filme de Trey Parker e Matt Stone. Sim, os mesmos de South Park. Por quê não fizeram outro South Park? Ora, como eu vou saber?! Talvez porque encha o saco, sei lá. Eles, pra mim, são problema deles!
De qualquer maneira, o filme é hilário. Os caras têm a manha pra falar os maiores impropérios na tela como se estivessem tratando de amendoins torrados, juntar críticas e humor ácidos e ainda fazer um filme sensacional. Nem preciso dizer que tive diversos ataques de riso e os inevitáveis problemas pra degustar aquela coca-cola que sempre acompanha. Nem preciso comentar que a melhor cena do filme é... pera aí, não vou falar isso aqui. Deixa de ser vagabundo e vá alugar o filme! Você, pra mim, também é problema seu! Pra encerrar, sou obrigado a parafrasear: "America... FUCK YEAH!"

Ah, propaganda motivacional gratuita: pra ficar por dentro das novidades do Blakk Market, inclusive a publicação da nossa entrevista, acesse nosso Site Oficial. Obrigado. ;)

.: Revisando a entrevista, tocando guitarra, comendo amendoins, postando no blog e Ouvindo: Meshuggah - Soul Burn :.

Saturday, July 09, 2005

Esconde a cara...


Bom, apesar de ter perdido a data correta, mas ainda aproveitando a comemoração da (auto-proclamada) semana King Diamond no fotolog, vou contar um caso curioso que aconteceu comigo há alguns anos atrás...

Estava eu pacientemente esperando por alguém (não recordo quem, no momento) no centro da cidade, em frente ao McDonald's da trajano, munido da pasta do terceirão e trajando, muito propiciamente uma das minhas camisetas do Rei Diamante (a que traz estampada na frente a figura abaixo, do álbum Conspiracy). Os puristas podem considerar a imagem levemente ofensiva, mas eu estou cagando para os puristas. E andando. Muito bem.


Era um dia de temperatura amena, e depois de esperar bastante, encontrar com outras pessoas pelo local e já estar quase desistindo, o fulano aparece e começamos a conversar. A conversa já se estendia, animada, quando irrompe pelo nosso flanco direito um moleque de rua, não deveria ter mais de 10 anos, se aproxima da gente e berra, apontando pra minha camiseta com uma feição empolgada: "ESCONDE A CARA, MR. M!!!!" e logo sai, dando risadas e singrando pela rua tal qual um barco no mar. (bonito, não?!)

Nós dois, atônitos, caímos na gargalhada logo depois do episódio no mínimo curioso. A camiseta ainda perdura e em homenagem a esse conto vou colocá-la agora pra realizar algumas tarefas inerentes ao sábado (tocar guitarra e ver uns filmes com a patroa!). E tenho dito: se por ventura o destino me reservar um meet & greet com o Rei Diamente e sua trupe, tratarei de trovar sobre esta história, logo depois de trocar uns licks com o Sr. La Rocque, óbvio! (falando nele, já lembrei de outra história...) ;)

.: Ouvindo: King Diamond - The Family Ghost :.

Thursday, July 07, 2005

Knock, knock... "who's there?"

A cara de pau dos políticos me irrita.
Já há alguns dias venho acompanhando pela Band News alguns dos depoimentos dos envolvidos nos últimos escândalos do governo, CPI dos correios, mensalão e toda aquela falcatrua. A maneira como eles são dissimulados e manipuladores chega a ser ridícula, me considero insultado pelo que vejo diariamente. Pra piorar (sim, sempre tem de piorar) tudo isso envolve o nosso dinheiro!
Por falar em insultos, eles têm uma maneira muito peculiar de se insultar, utilizando os termos técnicos inerentes aos cargos, agregados das perfídias contra o caráter alheio: "Vossa Excelência jogou merda no ventilador!" ou "Vossa Senhoria é um vagabundo, além de mentiroso de marca maior!!".
Acho que vou começar a proceder dessa maneira também, sempre que um engraçadinho fizer uma cagada no trânsito vou berrar "Vossa Excelência é um energúmeno posto no mundo por uma profissional do sexo!!"... se bem que depois do "energúmeno" o camarada já vai longe, não está mais ouvindo nada.
De qualquer maneira o que interessa é a cara de pau dos engravatados, é patético vê-los se esquivando de acusações ferrenhas e de insultos comportados. Tão patético que não consegui ver mais de 15 minutos de nenhum depoimento até agora. O do digníssimo Roberto Jefferson foi um dos bons, ele com um olho roxo gigante falando que um armário tinha caído em cima dele. Ou então o que vi hoje à noite, do tal empresário Marcos Valério sendo acusado pela deputada Heloísa Helena, parecia discussão de motel de beira de estrada. Os caras tão com a merda até o pescoço e fingem que não sentem o cheiro. VAGABUNDOS!!! VAGABUNDOS!!!!!!!
A boa notícia nessa história toda é a abertura de um nicho de mercado que vinha sendo esquecido: o do óleo de peroba. Alguém quer investir numa filial comigo?

.: Ouvindo: Racer X - B.R.O. :.

Monday, July 04, 2005

Engajado

Data: 04/07/2005
Local: Briefing Room, Complexo Cíntia, Área 51

Senhores, informo-os que este regimento está, por vontade própria, engajando no movimento "Too Cool for Internet Explorer". A partir deste momento, sempre que o objetivo denominado como 'Blakk Blog' for acessado usando o supracitado navegador, pouca coisa carregará de forma correta e o signo que leva o lema da campanha aparecerá - de propósito - no topo da página, atrapalhando a já prejudicada navegação. Em face a isto, recomendo que os senhores se armem com navegadores de qualidade e se preparem para a revolução! Dito isto, estão dispensados.

Ten. Rocha

É isso aí... estava à deriva pela rede hoje quando me deparei com o blog do Paul Armstrong, um (web)designer, que começou com a tal campanha. Achei interessante e aderi, por isso o pequeno símbolo no canto direito ali embaixo (embaixo SE você estiver com algum browser que preste). Daqui pra frente este blog é "Bacana demais pro IE". E que se foda.

Pra saber mais sobre a campanha clique aqui.
Pra se ver livre do IE de uma vez e começar a usar algo que valha mais do que 1 centavo furado, recomendo o Firefox.

No mais, encurtei um pouco a expectativa e baixei o play novo do Nevermore... destruidor! Assim que for lançado vou ser obrigado a dar uma passada em alguma loja e aumentar minha coleção...

.: Ouvindo - Scorpions & Berliner Philharmoniker - Hurricane 2000 :.

Saturday, July 02, 2005

Mãe, deixei o respeito na churrascaria!

Numa das idas ao camelô pra comprar CDs virgens, topei com um daqueles barbeadores elétricos muito bacanas numa vitrine. Obviamente dei aquela conferida no modelo e o espírito consumista me mandou perguntar ao camarada quanto saía um daqueles.... o cidadão, na maior cara de pau, me respondeu prontamente: "R$ 350, amigo". Logo de cara, argumentei: "R$ 350?! Porra, é feito de ouro? Você não tem um modelo mais barato aí não?"
O cara falou de um outro, da mesma marca, que funcionava apenas na bateria, que custava R$ 250... ora bolas! Hoje em dia as pessoas não têm mais respeito por nada! Até parece que eu vou gastar R$ 250 num barbeador, coisa que eu posso me virar muito bem com um aparelho que custa R$ 10! Enfim, desisti da empreitada facial-capilar, até por que tinha mais o que fazer.
Num outro box acabei topando com um jogo de fichas de poker, de plástico mas bonitinhas... o modelo que vinha com mais fichas parece que custava R$ 75. Não comprei, mas isso sim seria dinheiro bem investido! ;)

Outra: não é um fato comum, mas nesta última quinta-feira passei por um dia de cão. Ou do cão. Anyways, daqueles que dá vontade de bater com a cabeça na parede até sangrar. Absolutamente nenhuma das ações que tomei durante o dia deram certo, umas tiveram que ser canceladas e outras resultaram em algo negativo. Ou cheguei atrasado e perdi a melhor parte. Ou tiraram com a minha cara; quando não, tomei esporro. Quando achei que tudo estava certo, acabo encontrando com pessoas desagradáveis e me irritando mais. Merda, não vou aborrecê-los com os detalhes, mas gostaria muito de não ter levantado, ter ficado dormindo, babando no travesseiro o dia todo só pra não ter chegado no final do dia frustrado, com a cabeça do tamanho de um balão. Scheiße!!!

.: Ouvindo: Pain of Salvation - Used :.