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Thursday, September 15, 2005

Um viva ao janelão de Tokyo...

Não sei qual a raça que eu gosto menos, se os vizinhos ou os parentes. É claro que tudo depende de que tipo de vizinho (ou parente) estamos falando, mas pra efeitos de blog e polêmica, vou deixar assim mesmo. Vizinho e parente é tudo farinha do mesmo saco - aquele que já vem vencido.

Hoje os deuses se irritaram com a minha petulância e enviaram um pacote de queijo ralado recheado de carne moída (!?) que caiu bem na janela da cozinha do meu ap. Talvez os deuses tenham ficado loucos (sic) ou então foi mais uma diarréia mental que acometeu os vizinhos do quarto andar (hum, essa é de longe a possibilidde mais provável). Vocês que lêem o blog com frequência, sabem do que eu falo. Se você não leu The Camisinha Chronicles, clique no link e fique por dentro.
Eu já cansei de discutir aqui os méritos de atirar ou não coisas pela janela - educação, zelo e preocupação com a posição física da própria cabeça são alguns dos pontos. No entanto, hoje eu vou mergulhar em aspectos mais bizarros: O QUÊ voa pela janela e as implicações disso.

É fato: eu, você e o papagaio de pirata olhando pela sua janela (opa, já era) já defenestramos alguma coisa. Diversão máxima da criançada, atirar um papel de bala, chiclete velho, aquele cuspe caprichado ou o bonequinho do Comandos em Ação ( devidamente preso pelo pára-quedas de plástico) lá embaixo. Thrilling, huh? Acontece que fazer disso um hábito (e variar disgustingly o tipo de matéria jogado ao espaço) é no mínimo doentio. Sem falar que aqui no prédio nenhum dos moradores têm crianças em casa (fixas, pelo menos). Talvez só pessoas grandes com pouco discernimento (a.k.a. especiais).
Muito bem, depois de se utilizarem de jornais pegando fogo, pacotes de salgadinhos e sacolas de supermecado, achei que o ápice tinha sido atingido no episódio da camisinha. Eis que surge o pacote de queijo ralado com carne... na verdade - reitero - a camisinha foi o ápice criativo e daqui pra frente é só ladeira abaixo.
À medida que vou escrevendo essa imensidão de besteiras, lembro da frase "Você é o que você come". Levando em conta a atual situação, eu diria que Você é o que você atira (ou não) pela janela. Logo, devo me preparar pra encontrar pelas janelas da casa uma quantidade indescritível de bosta, sopa de letrinhas formando frases de baixo intelecto e outros artefatos infantis (talvez até o MmaAtT DdAaAaaMOon). O que me lembra da escolinha, aquela decorada com motivos infantis (piada interna). Acho que vou redirecionar meus investimentos pra ampliação do ap: um bunker caía bem.

Por outro lado e, metafisicamente falando, o termo defenestrado (for the brain impaired: leia-se 'atirado(a) pela janela') implica em duas coisas: ¹ um objeto ou ser que não queremos mais ou ² um objeto ou ser que detestamos e deve ser expurgado do local, de preferência proibido de pisar no mesmo solo (bacana isso, com certeza poderia usar isso em um ou dois putardos que me vêm a mente). São boas razões pra se atirar algo pela janela (eu só não faria isso se morasse em cima de um putardo mais fdp do que eu). Logo, se a premissa revelada no parágrafo anterior é verdadeira e se você atira coisas pela janela e faz parte do grupo de putardos que eu preferia não ter conhecido, vá em frente e me faça um favor: atire-se pela janela.

.: Ouvindo: The Gone Jackals - Legacy :.

1 comment:

Leandro said...

acho q vizinho é como parente... vc não tem mta chance de escolher.