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Saturday, November 12, 2005

Manifesto escatológico


Ohayou Gozaimasu!

Cheguei à conclusão de que blog é que nem casamento: pros bons e maus momentos, na saúde e na doença e toda aquela palhaçada hipócrita. Isso, e os fatos escabrosos que ocorreram ontem (e eu vou relatar, para deleite dos leitores) me levaram à segunda conclusão, já conhecida, extremamente lógica e indiscutível: coca-cola é bom pra caralho. Desentope pias e segura rebosteio...

Well, ontem parecia um dia normal, levantar cedo pro trampo, banhão ainda zumbizando e afins. Acontece que algo desconhecido (possivelmente um omelete na noite passada) fez com que meu sistema digestivo ficasse instável. Kkakkakkaka, vejam a sutileza pra dizer que tava com caganeira!
Muito bem, o desavisado aqui foi pro trampo depois de se prevenir comendo uma banana no café da manhã. No caminho nenhuma ocorrência digna de nota, let's just say my belly kept radio silence. Depois de já instalado no trampo, PC ligado e prancheta em mãos, "comecei a sentir as contrações" (hehehe). Nessa situação, todo mundo sabe, o cara analisa e comenta pra si mesmo: "essa é das boas", "agora fodeu", ou algo que o valha. Eu, fazendo uso da onda de slangs militares, comentei simplesmente "FUBAR". Miraculosamente cheguei até quase o meio da manhã mantendo a situação nas mãos - depois disso foi só ladeira abaixo. Sabe mijadeira, quando o cara toma aquelas geladas? Pois é, depois da primeira não pára mais. Para meu desespero e azar dos frequentadores do banheiro, começava ali meu pequeno inferno astral.

*** Disclaimer: Não recomendo o próximo trecho (marcado em cinza) para os acometidos de problemas do coração, coluna ou tendinite; aqueles que não suportam coisas nojentas, escatológicas ou similares também podem pular direto para o final do texto. O autor ou o Blogger.com não podem ser responsabilizados pelas consequëncias da desobediência deste aviso. ***

O negócio estava realmente feio. Não conseguia me concentrar, trabalhar direito, suava frio e me sentia mal. Logo depois do telefonema misterioso, entra em meu escritório uma moça elegante, vestido vermelho e lágrimas nos olhos... (opa, me empolguei demais com o clima noir, me desculpem. Desconsiderem a última frase heheh.)
No meio da manhã o intestino deu o ultimato, um aviso impossível de passar despercebido, aquela revirada na barriga acompanhada da dor (oh, the pain). Quase me borrei na cadeira. Dei aquela leve disfarçada, celular na mão e escapuli até o banheiro. Lá chegando, bati um papo com a tia cecrisa - papo longo, demorado e tenso. O rebosteio era pior do que pensava, era daqueles que espirram pra fora da bunda. Inferno. Acho que fiquei uns 15 minutos sofrendo no banheiro até que veio a calmaria. Dei seqüencia aos procedimentos e voltei ao posto de trabalho.
Comecei o damage control com aqueles biscoitos Cream Crackers e água, além de tentar distrair a cabeça com outra coisa (trabalho, no caso, mas tava foda). Perto da hora do almoço aconteceu o pior: fome e problemas intestinais, que combinação filha da puta. Nem preciso comentar que antes de sair pro almoço fiz outro pit stop no banheiro, e merda (literalmente) quase arranquei os azulejos da parede. Não tinha mais o que cagar e ainda por cima aquela bosta literal fedia demais!

Durante o almoço continuei os procedimentos de damage control, batata e coisas grelhadas bombando. Não que tenha adiantado muito, durante à tarde fui obrigado a bater ponto no toalete mais duas vezes, que desgraça. Os co-workers já achando estranho, todo aquele clima tenso... Numa das vezes em que parei pro pit stop os dois banheiros estavam ocupados. Tive que respirar fundo, concentrar energia no tandem e força nas pernas - dois lances de escada pra quem tá se borrando não é fácil. Finalmente cheguei no banheiro do ático, e pude... dar vazão ao chamado da mãe-natureza.

***

Logo depois falei com a patroa e ela me lembrou do santo remédio: Coca cola. Corri até o Mini Kalzone logo em frente e arrematei uma latinha. Ah, desceu como leite e bateu no estômago redondo. Essa latinha freou o rebosteio até o final do expediente, pseudo-hora extra e tudo mais; logo depois encontrei com a patroa e fui pra casa dela. Lá fui muito bem cuidado, inclusive com comida especial pra minha condição e coca cola sem gás. Apesar dos esforços a caganeira não dava trégua, tive que interditar o banheiro da casa da sogra duas vezes depois disso. Vergonhoso.

Voltei pra casa e a coisa parecia melhorar: consegui resolver as coisas e dormir na boa. Hoje de manhã mantive a dieta de cream crackers com coca sem gás, essa primeira do dia que deve me render uma úlcera em breve. No meio do café, para o meu desespero e incredulidade, o estômago reclamava, indicando que o rebosteio resistia...

Aumentei a dose de drogas consumidas, no menu constam agora purê de batata, frango grelhado, coca cola sem gás e cream crackers, chá preto e floratil. Bom, depois de um dia e meio se esvaindo em bosta tenho que tomar um alopático pra ver no que dá... o resultado eu posto depois. Wish me luck e viva à Coca Cola!

Até!

.: Ouvindo: Nevermore - Sentient 6 (live bootleg) :.

2 comments:

gesser said...

Que merda, hein?
Huahuahua

Leandro said...

hahaha boa!!!

ainda to rindo :-)

pior mesmo é foi na casa da sogra eheheh