Esquizofrenia ao molho shoyu

Hmm, um post de pseudo-teste pra inaugurar essa tranqueira aqui.

Hoje saí do Aikido junto com minha mãe (ela foi assistir ao treino) e decidimos ir até um restaurante japonês comer sushi. Não, não estávamos comemorando nada (que mania as pessoas têm de achar que, quando alguém sai, está comemorando algo). Em suma, chegamos ao restaurante, escolhemos as peças de sushi e tudo estava ok.

Na sequência, adentram ao restaurante - separadamente - uma senhora dos seus 50 e poucos anos; um grupo de 16 garotas e dois caras; e um senhor também de meia idade e bem vestido.
Muito bem, cada qual tinha o seu problema: o grupo de garotas estava muito bem vestido pra média do local, naipe de longos e cabelos peruados. Descobrimos depois que elas eram americanas, ou pelo menos só falavam inglês, e quase todas tinham um decote arrojado (!!). Elas ficaram peruando errado, falando merda, cantando diversas músicas e etc... o que mais chamou a atenção foram os dois caras: eles estavam quietos, no canto da mesa, pareciam bonecos. Porra, isso lá é jeito de festar com um grupo de 16 garotas model-alike?! Deprimente.
O senhor de meia idade tinha um certo grau de esquizofrenia, sendo que ele sentou à mesa sozinho, e vez ou outra falava algumas coisas ou cantava, como se houvesse outra pessoa ali. Isso na mesa logo ao nosso lado... a essas alturas, comer já era secundário, rir dos tipos era palavra de ordem.
Mas vamos ao que interessa: a senhora! Sim, a senhora, à exemplo do camarada de meia idade, também tinha esquizofrenia! Ao contrário dele, no entanto, ela apresentava um alto grau desse mal: ela estava sentada à mesa sozinha (?!) e conversava com várias pessoas, quase um grupo de amigos imaginários! Mostrava o menu, discutia o pedido e os preços, algo do além!!! Isso tudo ocorria bem perto da nossa mesa, ao passo que depois de várias engasgadas, crises de riso e problemas com o hashi, decidimos por bem fechar a conta e ir pra casa. O ambiente estava por demais saturado de insanidades.

Moral da história: Schizos are never alone.

Dewa mata!