Argentina una vez más #2
Hola, chicos!
Como prometido, estou aqui tentando manter a taxa de posts em alta. Vou identificar os dias desta vez, pra quando ler esta parada numa próxima vez tudo fique claro.
01.10.08 - Miércoles
Ontem o dia foi excelente, com pitadas de correria, sono, caos e emoção. Saímos de casa às 5:45 da manhã (não necessariamente tão excelente, neste ponto), pra honrar as duas horas de antecedência requisitadas em vôos internacionais. Depois de todo o rolo que a Gol arranjou, nosso vôo ficou com saída pras 8:10, escala em Guarulhos, e chegada em Buenos Aires às 13:40.
Chegamos às 6:12 no aeroporto; check-in tranqüilo e café da manhã se sucederam até a chegada do vôo 1647. No vôo, confirmamos várias coisas: a Gol oferece lanches bem meia boca e o inglês da tripulação é de padaria. Além disso, agora tem vôos esdrúxulos que saem de Floripa, vão pra São Paulo e voltam pra Argentina - o que é um trajeto bem inteligente.
No aeroporto de Guarulhos tivemos uma troca de portões em cima da hora, e uma tripulação que improvisava linguagem de sinais. Por outro lado, conseguimos passar uma conversa em um dos aero-caras pra repetir o sanduíche que fora servido. O vôo pra Buenos Aires tomou umas duas horas e pouco, e no caminho o piloto encontrou várias 'áreas de instabilidade que não estavam previstas'. Tudo isso ajudou a atrasar o lanche, e quase morremos de fome.
Pontos positivos incluem uma foto com a Mariana Ximenes e a fauna rica de personagens on board, que renderam algumas piadas.
Descendo em Buenos Aires, a temperatura era amena, com o dia um pouco nublado. Catamos as bagagens e enfrentamos uma fila grande pra trocar reais por pesos no Banco de la Nación, cotado como tendo a melhor taxa. Cada real nos rendeu 1.51 pesos e um quase atropelamento por carrinhos de aeroporto.
A corrida para o Centro
Várias opções pra escolher aqui. Remises, táxis, autobús... paramos em uma fila dessas empresas privadas - os remises - e perguntamos. AR$ 130 a corrida, um assalto. Golpe de sorte: cruzamos com um casal de Joinville, juntamos forças e fomos negociar com os taxistas na porta do aeroporto. Portunhol forte nos caras, que também não eram fracos na arte da negociação. O resultado foi mais que bom: AR$ 120 a corrida para os quatro, AR$ 60 por casal.
O povo de Joinville ficou em um hotel cuja diária beira os US$ 300, bonitão. Nós rumamos pra um hostel bem no centro, muito bacana, o Portal del Sur. Aconchegante é a palavra: o do-it-yourself impera, o pessoal é bem bacana e as diárias son chiquitas.
Descarregamos as tralhas e fomos buscar a primeira refeição decente do dia: Bife de Chorizo con papas fritas, um clássico argentino. Voltamos estufados ao hostel, e depois de uma rápida soneca rumamos ao The Clover Irish Pub, convenientemente localizado a uma quadra do hostel.
Beleza de pub. Eles levam a cabo a expressão 'a primeira impressão é a que fica', e colocam a mina mais bonita pra recepcionar os clientes. As outras bonitas ma non troppo atendem as mesas e balcão. Pequeno rolo pra entender o que elas falavam, por conta do barulho e da velocidade com que falavam. Depois de explicar nossa condição de turistas, una charla más de espacio tornava as coisas mais tranqüilas. Sorte grande, chegamos no horário do Double Drink. Munidos de um chopp Isenbeck e um Daiquiri de Pêssego, brindamos à viagem.
De volta ao hostel, casi borrachos, dormimos o sono merecido e atrasado.
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