Wild Nights
Antes do post pra valer, uma palavrinha do nosso patrocinador, "os caras do Blakk Market":
Hail!!!
Nossa entrevista com o webzine chileno Burning Black já está online! São 17 perguntas cobrindo todos os aspectos da banda e algumas respostas no mínimo curiosas... vale a pena checar!
Leia a entrevista clicando aqui.
Visite também o site oficial da banda: Blakk Market
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Agora sim. ;)
Final de semana recheado de loucuras, momentos de tensão, off road nas quebradas e cagadas aleatórias. Wild.
Sexta-feira é nebulosa... só lembro que estávamos num cargueiro sueco, com rota sem escalas pra Rotterdam e os mantimentos disponíveis incluiam leite de cabra e lascas de bambu. Mas isso não vem ao caso.
No sábado durante a tarde fui com alguns comparsas até o McDonald's (a.k.a. astronauta) participar da porra do McDia feliz e ajudar as criancinhas. Na verdade isso é pretexto. Como a praça de alimentação estava impraticável (basta saber que rolavam atividades lúdicas pra crianças no recinto), tocamos pro outro bar dentro do shopping, o tal Pier 301. Lá sentamos com os sanduíches, ao passo que o garçom nos trouxe o menu. Não deu outra, pedimos chopp! Imediatamente me lembrei daquela cena do Pulp Fiction, onde Vincent Vega comenta: "You can buy beer at McDonald's!". E o pior é que combina com a porra do sanduíche. Um viva às criancinhas com problemas.
Sábado ainda foi dia de peruar forte e errado, showzinho da Actrice nas quebradas longínquas de Três Riachos. Curioso, riacho (ou ponte, seu indicativo mais forte) não vi nenhum. Só vi um lago. Retornando à Teoria Geral do Gafanhoto, podemos classificar essa situação como uma Pendência com dividendos negativos.
Enfim, depois de um rendez vous em um posto de gasolina, checagem da direção do vento e mantimentos, seguimos viagem com o comboio até a localidade. Depois de sair da estrada em Antônio Carlos, pegamos uma estrada única com uma estranha placa indicando "Sul Catarinense" (?!). Depois de uns 8 minutos demos adeus ao asfalto, começando nossa pira off road. Os obstáculos incluíam buracos, pedras soltas, vacas (que já indicavam a boiada em que a gente estava se metendo) e aquelas séries de pequenas depressões e elevações na pista, conhecidas popularmente como 'costelinhas'. Como ilustrou muito bem um camarada, "eu podia ouvir os gritos de agonia do amortecedor: Por quê?! O que eu te fiz?!"... esse trecho de estrada durou algo em torno de meia hora, até chegarmos no rancho onde ia rolar a boiada. Uma vez lá dentro, uma série de pedidas (Gafanhoto, 2005) took place, e seria muito discuti-las todas aqui. Levaria dias.
Esse trecho de texto foi patrocinado
pela Schin Laranja - poderia ser pior!!
(piada interna)
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O show da Actrice, apesar de todos esses problemas e mais rolos com o som do PA, foi bacana. Living after Midnight bombou. Logo depois sobe ao palco uma banda que tinha covers de personas do (pop)Korn na formação; um deles inclusive estava mandando pedidas pras meninas no início do show. Quase fiz o putardo sentir o gosto da minha botina temperada com bosta de cavalo. Levando em conta o som que ele ouve, acredito que ele não precise de martírio maior.
Voltamos por volta das 5 da manhã, virados, de saco cheio, injuriados, porém vivos e satisfeitos. Chegando em casa foi só bojar...
Domingão foi dia de morgar com a patroa, almoçar com a família, ver um filminho light e tocar guitarra - ensaio no final da noite prometia. Ainda deu todo um rolo por que o cara do estúdio se embananou com os horários: nosso ensaio era das 9 as 11, e ele marcou pra 9 as 11 da manhã! Nem preciso comentar que ele estava fora de si, ninguém ali acorda domingo 9 horas...
Resultado: novo rendez vous aqui em casa, regado a petiscos variados e TV. Acabamos pegando o último horário do estúdio, no final das contas, e não tivemos que pagar nada... menos mal!
Nessa semana: resolução de pendências administrativas e ortopédicas.
C ya.
.: Ouvindo: Rage - Vertigo :.