Argentina³
Día 2
Acabamos indo ao Hard Rock Café na Recoleta, só pra encontrar camisetas caríssimas e um mural com uma King V quebrada que o Dave Mustaine deixou por aqui em 97 e um prato assinado pelo Nick Menza. Dig that one up.
Depois da extravagância roqueira, tocamos pro apê de um chapa do Brasil, no mesmo bairro. Puta apê. Vários chapas numa festinha bem bacana - três australianos doidos, duas inglesas, o argentino que mora com o chapa, o chapa e a gente. Joguei um esquema com cartas engraçadíssimo, ouvi expressões curiosas tipo "Fuckdamnit" e just had a great time.
A sexta começou meio lenta, demos uma volta na cidade, pegamos os ingressos do Rammstein e almoçamos em um joint que servia Chop Suey, bebida e 10% por $31. Voltamos pro hostel e, depois de uma soneca, comecei os preparativos pro primeiro treino de Aikido em solo argentino neste ano. O local, Dojo Monte Grande, encabeçado por Diego Brasich Sensei. Ótima recepção como sempre, e um treino bem puxado e muito, muito bom. Trouxe - e recebi - presentes, e já combinamos alguns esquemas pra semana que vem. No início do treino pude assistir a cerimônia de troca de faixas deles - o sensei fica com as faixas antigas e entrega as novas pros aprovados, ao passo que um senpai dá o nó na faixa nova, pela primeira vez, pro kohai. Muito bacana.
Durante o treino saquei uma tatuagem de um dos 3o kyu, uma do Sepultura. Depois do treino hablamos de metal e combinei de deixar nosso CD com ele.
O cordão da minha mochila tinha estourado mais cedo, então, no caminho de volta pro hostel (perto do Obelisco, pela 9 de Julio) resolvi parar em uma banca e pedir um substituto. Parei na banca de um senhor que ouvia música clássica. De "Señor, tenés un cordón para que puedo cerrar mi (gestos aqui, não sei falar mochila)" pra the role of music in people's lives. 40 minutos de conversa assim, aleatoriamente bacana. Uma experiência e tanto.
Depois de chegar ao hostel, comer algo eestender o kimono ensopado, toquei pro The Roof - o bar no ático do hostel. Pisture this: uma jam que começava, uma carioca, um japonês que mora em San Francisco, um italiano doido, duas finlandesas, um suiço mais louco que o italiano e Quilmes, além de mais um monte de gente que eu não conhecia. Top.
Hoje (terceiro dia), temos show do Rammstein e qualquer coisa que vá até tarde como after. A ver lo que pasa, si?