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Tuesday, October 28, 2008

Reação

Finalmente, depois de um mês de dias nebulosos de crise, a Bovespa dá sinais de reação com um dos poucos pregões sem baixas desde o final de setembro, e fecha em alta de 12,68%, a 33.166 pontos.

Será o início da subida, ou o buraco é bem mais embaixo?

.: Ouvindo: Nile - Unas, the Slayer of the Gods :.

Tuesday, October 14, 2008

Argentina una vez más #3

Tendo em vista que não dei conta de postar a série como pretendia durante a viagem, vou tentar fazê-lo agora - o que pode dificultar em muito o processo.

02.10.08 - Jueves
Bueno, acordamos no horário do café da manhã do hostel, enrolamos na cama e quase o perdemos. Valeu muito ter levantado meio morto do último dia, porque foi o melhor café da manhã que tivemos em solo argentino.

Na saída do nosso quarto havia uma agência de viagens - Say Hueque - que se gabava por ser a agência de viagens do mochileiro independente. Muy bien, conversamos com o camarada Sebástian, que foi extremamente receptivo, como todo mundo por aqui. Conseguimos com ele algo que a internet e a visa nos negaram - comprar as passagens de ônibus até Mar del Plata. Depois desse episódio, saímos pelo centro pra uma sessão de fotos da cidade.





A empolgação tomou conta, e fomos desde a área da Casa Rosada até Porto Madero, o que dá umas 15 quadras. Ah, por lá as indicações são sempre em quadras e esquinas. E se você não souber a esquina, o taxista fica puto. Já em Porto Madero, a idéia era matar tempo até a ida pra Mar del Plata, então resolvemos pegar um cinema. Estava passando Zohan, e tem um Cinemark em Porto Madero.... só que ele ficava na outra ponta. O negócio lá é grande, e a área deve cobrir umas 17 a 20 quadras, tem até uma universidade dentro.
Pontos positivos: tomamos sorvete do Freddo e tiramos boas fotos. Pontos negativos: músculos inferiores se demitindo e ácido lático por dois ou três dias.

Zohans à parte, tomamos um táxi de volta pro hostel e comemos algo. O busão pra Mar del Plata só saía de madrugada, então peruamos errado pelo hostel e áreas anexas por um tempo. O hostel em que ficamos oferece várias atividades pros hóspedes, incluindo futebol, asado (churrasco) e aulas de español; nossos horários eram tão bizarros que não conseguimos aproveitar nenhuma delas.

Retiro
Esse é o nome da rodoviária onde pegamos o autobús até Mardel. Como não podia deixar de ser, o nome da companhia era Almirante Brown, que, depois viemos a saber, foi um marinheiro irlandês que defendeu a Argentina em algum conflito. Os conhecimentos de história do taxista pra quem eu perguntei isso não eram dos melhores. A rodoviária é bem bagunçada, e apesar do movimento a maioria os kioscos estava fechada. Quando saímos do táxi na frente da estação, um tiozinho muito do borracho chegou chegando e foi carregando nossas malas; quase estourou uma delas ao arrastar pelo chão, justo a mala que tinha rodinhas (eu disse que ele era borracho). Quando chegamos na área das plataformas, o tiozinho estende a mão e pede 5 pesos. Damn it, negociei e acabei morrendo em 4 mangos argentinos. Encontramos vários grupos de brasileiros, e todos tinham a mesma dúvida que a gente: em qual plataforma estaria o ônibus. As passagens continham dados ambígüos como "plataforma 48 a 56", e os telões não ajudavam muito. Que mala onda.

A parte boa desse rolo rodoviário foi a pontualidade, já que os horários previstos estavam sempre sendo cumpridos. Um pouco de fila pra aumentar o cansaço, e deixamos as bagagens com o camarada com cara de mexicano de faroeste que as acomodou na mala do ônibus. Passamos então ao processo de subir no ônibus. O motora conferiu nossas passagens, fez cara de quem não gostou e as devolveu; um outro comparsa dele me abordou enquanto guardava os tickets, oferecendo uma bandejinha de lanches. Cansado dessa história de ofertas bizarras, recusei; quando notei que fazia parte da passagem, botei uma debaixo do braço, ao que o meu estômago dizia "eu já sabia". Fail.

O ônibus era bem confortável, cadeiras grandes, bem reclináveis e bastante espaço. Conferi a bandejinha de sanduíches supracitada em poucos minutos, e rebati com uma coca razoavelmente gelada. A viagem seguiu tranqüila por cerca de 5 horas, até a área metropolitana de Mar del Plata - o único local que vi efetivamente, depois de bojar durante o trajeto.

Monday, October 13, 2008

Jaguaranation

Um pouco de chupinhação e pagação de pau aqui no blog: minha chapa Fê Chiella têm publicado uma série de tiras sobre a rapazeada que rodeia, apavora e pira o cabeção aqui pela cidade.



Excelente, não? É claro, conhecendo os envolvidos fica bem mais divertido.

.: Ouvindo: King Diamond - Victimized :.

Thursday, October 02, 2008

Argentina una vez más #2

Hola, chicos!
Como prometido, estou aqui tentando manter a taxa de posts em alta. Vou identificar os dias desta vez, pra quando ler esta parada numa próxima vez tudo fique claro.

01.10.08 - Miércoles
Ontem o dia foi excelente, com pitadas de correria, sono, caos e emoção. Saímos de casa às 5:45 da manhã (não necessariamente tão excelente, neste ponto), pra honrar as duas horas de antecedência requisitadas em vôos internacionais. Depois de todo o rolo que a Gol arranjou, nosso vôo ficou com saída pras 8:10, escala em Guarulhos, e chegada em Buenos Aires às 13:40.

Chegamos às 6:12 no aeroporto; check-in tranqüilo e café da manhã se sucederam até a chegada do vôo 1647. No vôo, confirmamos várias coisas: a Gol oferece lanches bem meia boca e o inglês da tripulação é de padaria. Além disso, agora tem vôos esdrúxulos que saem de Floripa, vão pra São Paulo e voltam pra Argentina - o que é um trajeto bem inteligente.

No aeroporto de Guarulhos tivemos uma troca de portões em cima da hora, e uma tripulação que improvisava linguagem de sinais. Por outro lado, conseguimos passar uma conversa em um dos aero-caras pra repetir o sanduíche que fora servido. O vôo pra Buenos Aires tomou umas duas horas e pouco, e no caminho o piloto encontrou várias 'áreas de instabilidade que não estavam previstas'. Tudo isso ajudou a atrasar o lanche, e quase morremos de fome.
Pontos positivos incluem uma foto com a Mariana Ximenes e a fauna rica de personagens on board, que renderam algumas piadas.


Descendo em Buenos Aires, a temperatura era amena, com o dia um pouco nublado. Catamos as bagagens e enfrentamos uma fila grande pra trocar reais por pesos no Banco de la Nación, cotado como tendo a melhor taxa. Cada real nos rendeu 1.51 pesos e um quase atropelamento por carrinhos de aeroporto.


A corrida para o Centro
Várias opções pra escolher aqui. Remises, táxis, autobús... paramos em uma fila dessas empresas privadas - os remises - e perguntamos. AR$ 130 a corrida, um assalto. Golpe de sorte: cruzamos com um casal de Joinville, juntamos forças e fomos negociar com os taxistas na porta do aeroporto. Portunhol forte nos caras, que também não eram fracos na arte da negociação. O resultado foi mais que bom: AR$ 120 a corrida para os quatro, AR$ 60 por casal.

O povo de Joinville ficou em um hotel cuja diária beira os US$ 300, bonitão. Nós rumamos pra um hostel bem no centro, muito bacana, o Portal del Sur. Aconchegante é a palavra: o do-it-yourself impera, o pessoal é bem bacana e as diárias son chiquitas.
Descarregamos as tralhas e fomos buscar a primeira refeição decente do dia: Bife de Chorizo con papas fritas, um clássico argentino. Voltamos estufados ao hostel, e depois de uma rápida soneca rumamos ao The Clover Irish Pub, convenientemente localizado a uma quadra do hostel.

Beleza de pub. Eles levam a cabo a expressão 'a primeira impressão é a que fica', e colocam a mina mais bonita pra recepcionar os clientes. As outras bonitas ma non troppo atendem as mesas e balcão. Pequeno rolo pra entender o que elas falavam, por conta do barulho e da velocidade com que falavam. Depois de explicar nossa condição de turistas, una charla más de espacio tornava as coisas mais tranqüilas. Sorte grande, chegamos no horário do Double Drink. Munidos de um chopp Isenbeck e um Daiquiri de Pêssego, brindamos à viagem.

De volta ao hostel, casi borrachos, dormimos o sono merecido e atrasado.