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Listen to us! Theater of Lies by Blakk Market

Monday, September 26, 2005

Desconcertante

Durante esse final de semana pude assistir ao filme Laurel Canyon, que estava rolando na TV à cabo. Já tava indo dormir mas achei a chamada interessante e acompanhei.
Antes de comentar sobre o filme, me lembrei de outra coisa que permeia o mesmo assunto: as traduções.
O nome do filme faz referência ao local que o casal protagonista escolhe para morar e onde se desenrola a trama. Em português, traduziram como 'Rua das Tentações' ou algo que o valha - e não é dos piores. Já vi um filme na locadora uma vez (que tive medo de alugar), onde o título em português era grande, uma frase de 6 ou 7 palavras envolvendo guerra e o orginal era simplesmente "The Tree". Realmente curioso.

Anyways, o tal Laurel Canyon é um filme desconcertante e bizarro, mas com um final decepcionante. Isso irrita. O casal protagonista é composto por Christian Bale (o último Batman) e Kate Beckinsale (Underworld, aquela bomba em que só a primeira cena presta). Eles têm um estilo de vida altamente certinho, aquela coisa "we're a happy perfect couple", ele é médico e ela faz pós em genética, ele joga golfe e ela curte ballet e nenhum dos dois têm cáries.
Muito bem, as coisas mudam de figura quando eles precisam se mudar pra casa da mãe do cara (Frances McDormand, Fargo) que é uma produtora de bandas alucinada que vive em 'high life'. O filme fica quente quando o casal aporta na casa dela - que estaria vazia - e descobre ela e a banda da vez gettin' stoned com um narguilé e falando muita merda. A mina fica louca da vida e o cara teme as pendências das atitudes da mãe...
The Plot thickens quando ele vai pra residência (ou o curso de ele ia fazer lá) e conhece a maravilhosa (rufem os tambores) Natascha McElhone (Ronin) que vira a cabeça dele. Convenhamos, não é nada difícil.

O bicho começa a pegar quando os dois começam a ir a festas um sem o outro. A mina fica muito louca e acaba dando uma volta no balão do líder da banda e quase fazendo um frink-froink Angelina Jolie com a própria sogra! O cara não deixa barato e, sem usar as bat-quinquilharias, consegue seduzir a Natascha e quase vai às vias de fato. Esse 'quase' começa a irritar, mas o ápice estava por vir. Na tal festa onde a mina faz um quase frink-froink Angelina Jolie com a sogra e com o cara da banda, eles são surpreendidos pelo batman, que caga todo mundo a pau num fury rampage espetacular, acabando com a palhaçada toda. (cara, essa foi uma das frases mais memoráveis que já escrevi!!!).
No final das contas, o casal se confronta, joga aquele lixo padrão, rolam as lágrimas e tudo acaba bem com o clássico "eu fiz por tudo mas eu te amo"... bolas, se a mina virasse uma hipponga junkie, se o cara mandasse ela à merda terminando o serviço com a Natascha e se a mãe dele tivesse uma overdose de valium, tudo seria mais divertido. Damn, eu deveria virar diretor.

.: Ouvindo: Soilwork - Nerve :.

Tuesday, September 20, 2005

Falling Down... *

( * referência óbvia à figura de Blaze Bayley cantando "Man on the Edge")

Porra, como as pessoas são ingênuas.
A maioria de vocês deve estar sabendo da mudança nas "regras" do Orkut - agora, é preciso uma Google Account pra logar no serviço. Bom, a surpresa fica por conta das reações das pessoas; todos os comentários que pude ler/ouvir xingavam ou reclamavam da decisão. Bolas, pensem racionalmente! O Google, apesar de parecer bonzinho e servil, não está lá só pra ajudar a encontrar o fotolog da sua vizinha - existe um corporação grotescamente gigante por trás e isso soa tão óbvio quanto 2 + 2 = 5 (opa?!).
Qualquer corporação atual, tendo em mãos uma ferramenta (que se tornou) tão poderosa quanto o Google - e as dezenas de 'filiais', Froogle, Orkut, Gmail, (o fantástico) Google Earth, Picasa, etc... - faria o mesmo. Estando numa época onde informação equivale a dinheiro, é lógico que quanto mais dados eu souber sobre todo mundo maior meu income. Inclusive os dados são doados de forma ridiculamente fácil por cada um de nós...
A junção de um bom serviço prestado + gadgets interessantes fez com que o Google sobrevivesse ao boom inicial e mantivesse as ações em alta. E o que mais assusta é que com a nossa ajuda não-intencional, visivelmente o objetivo a longo prazo é a dominação global. Quando esse dia chegar (veja que eu já conto com isso), poderemos inflar o peito e falar com gosto "Agora fodeu!". Ou não.

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Essa semana pude ver um pseudo-trailer-bizarrice do tal "filme" Kung-fu Jesus. É hilário, rivalizando com o já clássico Terminator III - the Greatest Action Story Ever Told. Essa pérola do besteirol nos revela Jesus como um mestre do Kung-Fu, ameaçado por várias gangues e exposto a trocadalhos diversos. Demais. Assim que eu conseguir o link pro vídeo, posto aqui...

Dewa Mata!

.: Ouvindo: Atheist - Fire :.

Thursday, September 15, 2005

Um viva ao janelão de Tokyo...

Não sei qual a raça que eu gosto menos, se os vizinhos ou os parentes. É claro que tudo depende de que tipo de vizinho (ou parente) estamos falando, mas pra efeitos de blog e polêmica, vou deixar assim mesmo. Vizinho e parente é tudo farinha do mesmo saco - aquele que já vem vencido.

Hoje os deuses se irritaram com a minha petulância e enviaram um pacote de queijo ralado recheado de carne moída (!?) que caiu bem na janela da cozinha do meu ap. Talvez os deuses tenham ficado loucos (sic) ou então foi mais uma diarréia mental que acometeu os vizinhos do quarto andar (hum, essa é de longe a possibilidde mais provável). Vocês que lêem o blog com frequência, sabem do que eu falo. Se você não leu The Camisinha Chronicles, clique no link e fique por dentro.
Eu já cansei de discutir aqui os méritos de atirar ou não coisas pela janela - educação, zelo e preocupação com a posição física da própria cabeça são alguns dos pontos. No entanto, hoje eu vou mergulhar em aspectos mais bizarros: O QUÊ voa pela janela e as implicações disso.

É fato: eu, você e o papagaio de pirata olhando pela sua janela (opa, já era) já defenestramos alguma coisa. Diversão máxima da criançada, atirar um papel de bala, chiclete velho, aquele cuspe caprichado ou o bonequinho do Comandos em Ação ( devidamente preso pelo pára-quedas de plástico) lá embaixo. Thrilling, huh? Acontece que fazer disso um hábito (e variar disgustingly o tipo de matéria jogado ao espaço) é no mínimo doentio. Sem falar que aqui no prédio nenhum dos moradores têm crianças em casa (fixas, pelo menos). Talvez só pessoas grandes com pouco discernimento (a.k.a. especiais).
Muito bem, depois de se utilizarem de jornais pegando fogo, pacotes de salgadinhos e sacolas de supermecado, achei que o ápice tinha sido atingido no episódio da camisinha. Eis que surge o pacote de queijo ralado com carne... na verdade - reitero - a camisinha foi o ápice criativo e daqui pra frente é só ladeira abaixo.
À medida que vou escrevendo essa imensidão de besteiras, lembro da frase "Você é o que você come". Levando em conta a atual situação, eu diria que Você é o que você atira (ou não) pela janela. Logo, devo me preparar pra encontrar pelas janelas da casa uma quantidade indescritível de bosta, sopa de letrinhas formando frases de baixo intelecto e outros artefatos infantis (talvez até o MmaAtT DdAaAaaMOon). O que me lembra da escolinha, aquela decorada com motivos infantis (piada interna). Acho que vou redirecionar meus investimentos pra ampliação do ap: um bunker caía bem.

Por outro lado e, metafisicamente falando, o termo defenestrado (for the brain impaired: leia-se 'atirado(a) pela janela') implica em duas coisas: ¹ um objeto ou ser que não queremos mais ou ² um objeto ou ser que detestamos e deve ser expurgado do local, de preferência proibido de pisar no mesmo solo (bacana isso, com certeza poderia usar isso em um ou dois putardos que me vêm a mente). São boas razões pra se atirar algo pela janela (eu só não faria isso se morasse em cima de um putardo mais fdp do que eu). Logo, se a premissa revelada no parágrafo anterior é verdadeira e se você atira coisas pela janela e faz parte do grupo de putardos que eu preferia não ter conhecido, vá em frente e me faça um favor: atire-se pela janela.

.: Ouvindo: The Gone Jackals - Legacy :.

Tuesday, September 13, 2005

Amenidades

Caraca, todo mundo tá sabendo (e sentindo), mas sou obrigado a comentar: está frio pra cacete! Woo hoo!! Essa temperatura variando entre 8º e 12º C é um espetáculo. Claro que ficar em casa, vendo um filme e comendo pipoca debaixo das cobertas é o programa oficial (pra quem não tem neve ou outras firulas de inverno... nem nada pra fazer), já que acordar cedo / ter que sair de casa pra trampar sucks big time. Já adaptei o guarda-roupas à nova situação e reavivei as roupas mais pesadas; even though esses dias mesmo estava andando por aí de bermuda...

Sem levar em conta a 'volta do inverno', o camarada Baiano (um dos comparsas do lab. GSIGMA) anda aprontando das suas - vai defender a tese de mestrado na quarta-feira. Muito bem, garoto! Vê se manda bem nessa porra! (viu como eu dou apoio?! até por que, se ele se der bem, rola churrasco depois!) Falando nisso, ótima escolha pro dia da defesa/churrasco; se fosse na terça-feira eu seria obrigado a ficar em casa pra ver o Nip/Tuck... aquele troço é viciante.

Por falar em frio, churrasco e Nip/Tuck, lembrei da passagem do Katrina pelas áreas de Nova Orleans. Já li várias informações em muitos pontos, mas uma cena que me chamou atenção e me deixou intrigado (intrigado sim, chocado não; segundo o gafanhoto, é preciso muito mais que isso pra chocar hoje em dia...) foi a do exterior do Superdome onde se localizam os desabrigados: era uma tomada curta, com a câmera em cima do carro mostrando as pessoas; de repente um maluco berra, lá do meio, "THIS IS HELL!!!" e a tomada se encerra. Bizarro.
O fato e a subseqüente destruição realmente foram absurdos, mas as atitudes do governo americano são ridículas. Os caras me mandam tropas que não estão lá pra ajudar, mas sim pra evitar os saques! Se essa é a real, why not bomb the fuckers away? Não é assim que eles sempre resolvem as coisas? Como diriam no Team America, "America, Fuck Yeah!".

Anyways, vou parar de filosofar aqui e voltar pra mais uma partida de Il2 Sturmovik, que também é um troço viciante da porra. Comrade, let's down some german scum, shall we?
Até.

.: Ouvindo: Frank Solari - Cálculo Renal :.

Wednesday, September 07, 2005

DAMN YOU!!!

Bom, tenho uma pilha de coisas pra comentar e a culpada é a Brasil Telecom. (hehehahea)
Os caras conseguiram a façanha de 'escangalhar' o tal do agrupador - uma peça que distribui o sinal ADSL pra uma determinada área - logo aqui no kobrasol. Fiquei sem acesso confiável por pelo menos uma semana (leia-se: went back to the stone age) e até a minha mãe reclamou da falta do computador. Eu já tava tendo crise de abstinência...

De qualquer maneira - e fazendo um retrospecto:

- tirei a tala/bandagem do pé; já consigo andar normalmente e tomar banho sem maiores problemas.

- estou encaminhando os trâmites do trampo... (estranho de falar issso); logo logo começo na bagaça (espero eu).

- já estou organizando a compra das peças pra guita 7 cordas... copetti vai ter trabalho em breve!!


Ontem fomos ao show do Whitesnake e Judas Priest em PoA. Valeu a pena todo o esforço, hassle da excursão e situações bizarras - no quadro do gafanhoto, saímos com um Adendo, com dividendos positivos e leves pendências.
Sem muitos comentários do show, vou ser curto, grosso e polêmico: whitesnake foi muito melhor e o show do judas com o Ripper (2001) também. Reb Beach, Doug Aldrich e Tommy Aldridge são os caras e ponto final. Entrosamento assustador no palco, técnica e pegada individuais idem (apesar de ter faltado manha ao ex-Dio pra segurar aquele bend clássico de Is This Love).

Se puderem ver esses shows nas outras cidades, recomendo. Aquele abraço!

.: Ouvindo: Quensrÿche - Anybody Listening :.