(Do you) like Blakk Market?

Listen to us! Theater of Lies by Blakk Market

Monday, August 29, 2005

Wild Nights

Antes do post pra valer, uma palavrinha do nosso patrocinador, "os caras do Blakk Market":

---- ----
Hail!!!
Nossa entrevista com o webzine chileno
Burning Black já está online! São 17 perguntas cobrindo todos os aspectos da banda e algumas respostas no mínimo curiosas... vale a pena checar!

Leia a entrevista clicando aqui.

Visite também o site oficial da banda: Blakk Market

---- ----

Agora sim. ;)

Final de semana recheado de loucuras, momentos de tensão, off road nas quebradas e cagadas aleatórias. Wild.
Sexta-feira é nebulosa... só lembro que estávamos num cargueiro sueco, com rota sem escalas pra Rotterdam e os mantimentos disponíveis incluiam leite de cabra e lascas de bambu. Mas isso não vem ao caso.
No sábado durante a tarde fui com alguns comparsas até o McDonald's (a.k.a. astronauta) participar da porra do McDia feliz e ajudar as criancinhas. Na verdade isso é pretexto. Como a praça de alimentação estava impraticável (basta saber que rolavam atividades lúdicas pra crianças no recinto), tocamos pro outro bar dentro do shopping, o tal Pier 301. Lá sentamos com os sanduíches, ao passo que o garçom nos trouxe o menu. Não deu outra, pedimos chopp! Imediatamente me lembrei daquela cena do Pulp Fiction, onde Vincent Vega comenta: "You can buy beer at McDonald's!". E o pior é que combina com a porra do sanduíche. Um viva às criancinhas com problemas.
Sábado ainda foi dia de peruar forte e errado, showzinho da Actrice nas quebradas longínquas de Três Riachos. Curioso, riacho (ou ponte, seu indicativo mais forte) não vi nenhum. Só vi um lago. Retornando à Teoria Geral do Gafanhoto, podemos classificar essa situação como uma Pendência com dividendos negativos.
Enfim, depois de um rendez vous em um posto de gasolina, checagem da direção do vento e mantimentos, seguimos viagem com o comboio até a localidade. Depois de sair da estrada em Antônio Carlos, pegamos uma estrada única com uma estranha placa indicando "Sul Catarinense" (?!). Depois de uns 8 minutos demos adeus ao asfalto, começando nossa pira off road. Os obstáculos incluíam buracos, pedras soltas, vacas (que já indicavam a boiada em que a gente estava se metendo) e aquelas séries de pequenas depressões e elevações na pista, conhecidas popularmente como 'costelinhas'. Como ilustrou muito bem um camarada, "eu podia ouvir os gritos de agonia do amortecedor: Por quê?! O que eu te fiz?!"... esse trecho de estrada durou algo em torno de meia hora, até chegarmos no rancho onde ia rolar a boiada. Uma vez lá dentro, uma série de pedidas (Gafanhoto, 2005) took place, e seria muito discuti-las todas aqui. Levaria dias.


---- ----



Esse trecho de texto foi patrocinado
pela
Schin Laranja - poderia ser pior!!
(piada interna)


---- ----


Depois de algumas horas, várias bandas (com poucos highlights, isso deve ser dito) e um PA que mais parecia aquelas caixas de carro de som, procedemos até a beirada do palco - estava próximo da hora de tocar. As pendências já tomavam lugar e deu todo um rolo com a ordem das bandas. O cara que estava organizando o evento, inclusive, não tinha idéia da ordem das bandas. Ele nem ao menos sabia onde estava. Segue-se momentos fortes de tensão, nervos à flor da pele e cheiro de churrasquinho de gato (siamês, com pedigree) no ar. Depois de uma quase retirada, mais duas bandas (uma delas com uma guitarra desafinada e o seu responsável achando que estava abafando) finalmente as meninas subiram ao palco. Antes porém, fui obrigado a me retirar: a combinação de banda ruim + guitarra/vocal que se acha + instrumento desafinado e a visão de um maluco que tocava blues com uma boina com os dizeres "Soviet" bordados, me fizeram desistir. Voltei pro conforto do thrashmobile, onde liguei o que acredito ser a tal da músico-terapia: coloquei Meshuggah pra rolar - muito alto - e tentar voltar à sanidade.
O show da Actrice, apesar de todos esses problemas e mais rolos com o som do PA, foi bacana. Living after Midnight bombou. Logo depois sobe ao palco uma banda que tinha covers de personas do (pop)Korn na formação; um deles inclusive estava mandando pedidas pras meninas no início do show. Quase fiz o putardo sentir o gosto da minha botina temperada com bosta de cavalo. Levando em conta o som que ele ouve, acredito que ele não precise de martírio maior.
Voltamos por volta das 5 da manhã, virados, de saco cheio, injuriados, porém vivos e satisfeitos. Chegando em casa foi só bojar...

Domingão foi dia de morgar com a patroa, almoçar com a família, ver um filminho light e tocar guitarra - ensaio no final da noite prometia. Ainda deu todo um rolo por que o cara do estúdio se embananou com os horários: nosso ensaio era das 9 as 11, e ele marcou pra 9 as 11 da manhã! Nem preciso comentar que ele estava fora de si, ninguém ali acorda domingo 9 horas...
Resultado: novo rendez vous aqui em casa, regado a petiscos variados e TV. Acabamos pegando o último horário do estúdio, no final das contas, e não tivemos que pagar nada... menos mal!

Nessa semana: resolução de pendências administrativas e ortopédicas.
C ya.

.: Ouvindo: Rage - Vertigo :.

Friday, August 26, 2005

Perdeu, Playboy, Perdeu!!! (ou quase)

Se você acha que está seguro, leia.
Se você acha que isso só acontece em outras cidades, leia.
Se você acha que eu tenho problemas, leia também.
Ah, porra, deixa de frescura e leia de qualquer jeito!

Acabou de acontecer um troço do além aqui perto de casa, por volta das 5:30 da tarde. Me dirigi ao Camelão, em campinas, pra comprar alguns CD-Rs (precisava urgentemente liberar espaço do HD). Deixei o thrashmobile na parte interna do estacionamento do local, tranquei tudo e liguei o alarme. Quem anda comigo sabe que eu não deixo nada à vista no interior do carro, também não uso cd player no painel (até parece que vou dar CD pra malandro levar pro barraco!) e nem que seja um troço bizarramente ligeiro sempre deixo o carro trancado e com alarme.
Enfim, entrei no estabelecimento e, no curto espaço de tempo em que fui até a lojnha, debati modelos e preços com a atendente, paguei e voltei, algum malandro filho da puta tentou levar meu carro. Descobri por que quando coloquei a chave na porta do carro ela não entrou - a passagem da fechadura estava obstruída por um pedaço de algo quebrado... puxei com o dedo e o troço pulou pra fora e pude ver que era uma 'tentativa de chave-mestra', um pedaço de ferro já meio gasto que tinham colocado na fechadura pra ver se abria. Fiquei de cara e logo olhei em volta... nem uma alma viva, a não ser os clientes do camelão... disfarce cujo cara poderia muito bem ter usado. Levemente puto, entrei no carro e vim embora...

Fica aí o aviso pra rapaziada que dá mole com objetos de valor dentro do carro, usa som ou o que quer que seja: (já faz um tempo que) a coisa não tá pra brincadeira.
Pior é que ficam alguns manezinhos manés fingindo que não é com eles, fechando os olhos enquanto a cidade vai pro buraco. Digo e repito, falta pouco pra isso aqui virar Curitiba, São Paulo ou Rio - exatamente nessa ordem (e sem as facilidades que as pessoas de lá têm). Eu posso estar ficando paranóico também, mas que se foda - você pra mim é problema seu. Só não diga que não avisei.

.: Ouvindo: Soilwork - Distortion Sleep :.

Tuesday, August 23, 2005

Absurdos...

Não costumo fazer posts de protesto ou de cunho político (a não ser pra xingar nossos amados governantes) mas com essa me senti na obrigação...

Durante o jantar de hoje, minha mãe relatou uma série de casos que ocorreram no Hospital Regional, onde ela trabalha como ginecologista e obstetra. O relato começava com a constatação de que o quarto andar do hospital está habitado por ratos. Sim, ratos. Ao saber disso, uma das pacientes que estava internada teve um ataque e foi reclamar na direção junto com o marido. Com toda a razão, isso é um absurdo.
Já há algum tempo que minha mãe conta da comida que é servida aos médicos (e aos pacientes também, acredito) pelo hospital; normalmente com comentários do tipo "hoje estava intragável, fomos no restaurante a quilo perto dali". Bom, dessa vez eles passaram dos limites: encontraram uma barata dentro do feijão... essas e outras estão me levando a crer que a coisa não tem mais jeito, nessa situação e em várias outras frentes de atuação do governo.

Nessa leva de valérios, jeffersons, mendonças e dirceus, a máquina pública vai pro vinagre. Ah, eu com um mensalão...


.: Ouvindo: Iron Maiden - Infinite Dreams :.

Friday, August 19, 2005

Sit-Com

Caraca, definitivamente minha vida poderia virar um Sit-Com. É muito simples, sem fazer esforço as situações bizarras me procuram e, segundo a teoria vigente (Teoria Geral do Gafanhoto, vol II - Ed. Altaia) elas podem tomar quatro formas distintas: adendo, dividendo, pendência e pedida. O resto é baboseira, então não perca o seu tempo - classifique a sua vida segundo esses padrões!

Situação 1:
Já demonstrei aqui minha indignação por estar praticamente inválido (ehaheha) em casa, com o pé virado num oito. Muito bem, na hora em que eu estava na clínica e o camarada tava fazendo as bandagens, ele ressaltou, com requintes de crueldade, que eu não deveria, em hipótese alguma, nem pelo que era mais sagrado (nessa hora ele se benzeu), deixar que as bandagens se molhassem. Nossa, parece o Jägermeister: tem tanto aviso pra tomar gelado que se o cidadão tomar quente acho que empacota! (Fonte: McGyver, Bebum; 2005)
Either way, saí da clínica com o pé imobilizado e, como já tinha tomado o banho do dia, fiquei tranqüilo. No outro dia, estava com calma, consegui ordenar as idéias e fazer uma mandinga com duas sacolas de supermercado, tomar o banho e manter o troço seco. No terceiro e quarto dias, porém, não tive tanta sorte. Em uma das vezes a sacola estava furada; na outra, a pressa (que é inimiga da perfeição) me impediu de fazer o troço direito - e olha que eu tava usando fita por fora e tudo!
Resultado, saí com o pé encharcado (mas ainda vivo) e tenho que ver no que vai dar. O cara da bandagem ressaltou que invariavelmente eu teria que trocar o troço, então, porquê não antecipar, não é mesmo? ;)
Ontem fui na casa da patroa e, em um colóquio com ela e a sogrinha, levei de dez a zero pela sabedoria popular: "Você tem que usar um saco de lixo e um elástico, rapaz; sacola de supermercado já vem furada pra evitar encher de ar e eu nunca vi fita segurando infiltração!!". Porra, como não pensei nisso antes?


---- ----

Situação 2:
Durante essa semana, eu andei randomly pelo centro da cidade e bairros anexos resolvendo pendências. Peguei algumas fotos pro portfolio e ainda tô correndo atrás da minha foto premiada na última Maratona Fotográfica de Florianópolis. A última pista de que tive notícia indicava que ela se encontra agora na Casa da Memória... acontece que os responsáveis de lá são nojentos e escorregadios, sempre que ligo eles encontram uma desculpa pra eu não passar por lá. O cara do acervo, por exemplo, já foi fazer de tudo; a hora que matarem o coitado eu vou chegar lá com all guns blazing e acabar com a palhaçada.
Enfim, num desses telefonemas em que a mulher me deu uma desculpa esfarrapada, aproveitei pra perguntar onde fica a casa da memória - transcrevo o diálogo abaixo:

(...)
- Ok, aproveitando o telefonema, você poderia me dizer onde fica a Casa da Memória?

- Claro, fica atrás do Banco Do Brasil.

(silêncio)

- Er, desculpe...?

- Fica atrás do Banco do Brasil.

- Porra, qual Banco do Brasil?! Só aqui no centro conheço uns 5...

- O que fica perto da Catedral, senhor, tem o prédio do (insira outro órgão público aqui) perto...

- Ah, obrigado... (com som de descaso e um sorriso amarelo).

Essas tiradas normalmente me ocorrem depois, mas deveria ter dito pra ela "ok, senhora, tô ligando do telefone aqui da venda, mas vou preparar a minha carroça e em dois dias eu chego aí, sim?".
Porra, isso lá é indicação que se dê?! Por acaso a cidade se resume no centro, agora? Ou só nos arredores da praça?! Ou pior, só tem UM banco na cidade inteira!!!! Porra, mentalidade provinciana é uma coisa, isso aí já é burrice!


---- ----

Situação 3:
Nessa mesma leva de resolução de pendências, estava parado no sinal que converge à esquerda, saindo da Beiramar pra cair na Madre Benvenuta. Tava rolando trote, e fui interpelado por uma garota toda cagada de dejetos diversos, me pedindo um trocado. Mais um vez vou me utilizar da tradução simultânea tabajara que o blogger disponibiliza:

- É trote de que curso?

- Medicina.... pô, me dá um dinheiro aí... (visivelmente desempolgada)

- Puta merda, calouro não sabe nada mermo, né? (sotaque carioca aflorando) Não é assim que se pede, garota!

- Ahhh, vai, me dá um trocado, eu tô aqui nesse estado deplorável, descalça, qualquer coisa ajuda!!!! (visivelmente desesperada)

- Porra, agora sim! Segura aí (tira a carteira do bolso), vou te dar as primeiras moedas que caírem na mão...

Acabei deixando uns R$ 0,60 com ela e espero que tenha servido de lição.
Segundo o bebum McGyver, você tem que apelar, falar que qualquer coisa ajuda, qualquer 0,05 ou 0,01 centavo ajuda, faz a diferença!!! Ou então tentar uma estratégia mais forte, "se você não me der um trocado eu te abraço" ou "se você não me der um trocado eu limpo minha blusa no seu carro...". Sempre lembrando que chute no saco e dedo no olho não valem... o resto é canela.


---- ----


Depois dessas, eu me retiro... dewa mata!


.: Ouvindo: Bon Jovi - Wanted Dead or Alive :.

Wednesday, August 17, 2005

Play Guitar

Play Guitar (Jimi Kidd)


Well I don't wanna be no public enemy
I don't wanna be your superstar
I don't wanna know your true identity
All I wanna do is play guitar

I don't wanna go through major surgery
They'd be cuttin' me, leave a scar
I don't wanna miss no opportunity
To pick it up, plug it in, play guitar

I don't need no drugs or alcohol
End up sick inside a bathroom stall
All I need to get me high
Stand next to my amplifier
I can't think of anything
Better when my guitar screams

I don't wanna go to university
Job security, raise the bar
I don't wanna read no ancient history
All I wanna do is play guitar

Round and round and round I go
When I stop, no one knows
I can't think of anything
Better when my guitar screams

I don't wanna change your personality
Your reality, who you are
Maybe you can see what's really drivin' me
All I wanna do is play guitar

---

As vozes me mandaram postar a letra dessa canção, que consta no álbum "Raw Blues Power", gravado por Paul Gilbert e Jimi Kidd. Ela reflete a minha situação atual, com um dedo do pé esquerdo pseudo-quebrado (isso não é uma piada interna), impedido de treinar aikido e comparecer às aulas de alongamento que vinha fazendo... damn. All I wanna do is play guitar...

Logo logo eu volto ao "normal". Ou não.

.: Ouvindo: Paul Gilbert & Jimi Kidd - Play Guitar :.

Sunday, August 14, 2005

Diferenciação e idéias bizarras

Essa semana tava zapeando pela TV à cabo e acabei assistindo à um episódio de CSI. O seriado é bacana, tem todo um clima de jocosidade mórbida que é interessante...
O episódio que assisti tratava de um assassinato dentro de um boeing de alguma empresa aérea, misturado à fatos não triviais de alguns passageiros, uma situação no mínimo bizarra. O que interessou, na verdade, foram os interrogatórios: passaram o pente fino nos passageiros e na flight crew. Uma das aeromoças, além de contar sobre o ocorrido, também comentou sobre as coisas pouco ortodoxas praticadas pelos passageiros em pleno vôo; obviamente, sou obrigado a comentar aqui as frases célebres que, muito naturalmente, chamaram minha atenção:

"Depois de anos como aeromoça, já vi muitas coisas incomuns nos vôos. Furões nas malas, passageiros fazendo frituras nas bandejas, felação na primeira classe..."

(embalada pela história - paralela ao assassinato - do casal mandando ver no banheiro da aeronave, ela ainda reforça o comentário. Os "crânios" do seriado lascam então uma dose de seriedade científica ao fato)

"High altitudes intensify the sexual experience, enhancing euphoria."

Na sequência, um diálogo entre dois personagens revela que um deles (uma mulher) já experimentou esse tipo de aventura, se trancou no banheiro da aeronave com a cara-metade e foi às vias de fato.

Porra, qual o verdadeiro propósito desse episódio?! O leitor poderia citar inúmeras razões, desde fato similar que gerou inspiração no autor da série até o (des)incentivo da utilização do transporte aéreo, mas a verdade é essa: dar idéias!
Veja bem, num certo ponto do episódio eu já estava cagando e andando pro raciocínio lógico de como os fatos sucederam até o assasinato, ou quem realmente tinha matado o sujeito, o que interessava era a putaria! Já estou até planejando alguma viagem qualquer, só pra poder colocar esses esquemas em prática. Imagina só, encarar a capoeira do pastinha nos bancos apertados da classe econômica, ou então se equilibrar no ápice da chave inglesa iugoslava dentro do banheiro, em pleno procedimento de pouso! Mais insano do que muito esporte radical por aí. A parte fácil é arranjar um destino e a grana das passagens, difícil mesmo é convencer a patroa a entrar nessa boiada! ;)


Nesse mesmo dia, vi um anúncio da Sagatiba, uma nova - e diferenciada - cachaça. O "diferenciada" fica por conta do anúncio, que era muito bem produzido, explorava ambientes requintados e gente bonita (isso não é novidade em se tratando de anúncios de bebidas). Deu vontade de tomar, mas tudo agora é diferenciado?
Isso é uma espécie de tendência atual, tudo que é lançado é "diferenciado". Diferenciado como? Diferenciado porque é novo? Cachaça, que eu saiba, já é tradicional e, pra piorar, tradicionalmente brasileiro. Foi até patenteado. Novo, no máximo, o rótulo.
Diferenciado, então, porque é cara e atinge um público... igualmente diferenciado. Discordo, porque bebida cara também não é novidade. Essa mesmo onde de valorizar o produto nacional vem trazendo a idéia de que cachaça não precisa ser necessariamente barata e popular. Diferenciado, então, porque uniu tudo isso e ainda investiu em design (tinha que cair nisso, até porque virou uma jogada de marketing ter "design"). Conta outra, o dia que eu ver algo melhor pensado do que uma garrafa de Absolut (em termos de design e conteúdo) acho que o mundo acaba.
De qualquer forma, tenho que reconhecer que a estratégia deles deu certo. Fiquei na pilha de tomar a Sagatiba, assim como fico na pilha de tomar Absolut quando vejo os impressos deles... acho que tá aí a maior diferenciação, nunca fiquei com tesão de tomar 51 vendo aqueles anúncios. Muito menos Oncinha, com aquele fantástico slogan: "Porque sem Oncinha não dá!"
Ok, vocês venceram, é diferenciado e eu vou ficar quieto [resmungos no melhor estilo Zé, da família buscapé].

.: Ouvindo: Extreme - Rest In Peace :.

Wednesday, August 10, 2005

99 tomcats, you are RTB for Debriefing!

Pah, tô só relembrando o jargão jetpilot aqui (não reparem kkakkakka, a seqüela é forte).

Essas tiradas todas eu devo ao jogo Topgun: Fire at will! que comprei há alguns anos atrás, indicado pelo camarada chico (valeu!). O simulador é bom paca, apesar de ser mais voltado pra diversão do que pra simulação propriamente dita... tem todo um embasamento no filme, Iceman enchendo o saco e tal... resumindo, é quente.

O negócio é encarnar o Maverick e ver o bicho pegar pros boogies quando você lança um Sidewinder ou encara um dogfight tenso. É uma pena que o jogo não roda mais, o XP acabou com a minha alegria...

Falando em RTB, falta a segunda parte da viagem pra Cwb; demorei por preguiça e outros rolos em casa (inclundo a tempestade e falta de luz geral aqui ontem).
Resumindo a história, fiz por tudo, chupinzei a TIM e carreguei o celular na faixa, usei a porra da McInternet que não liberou acesso pro meu e-mail KK por conteúdo impróprio (!!!), tirei fotos bacanas (algumas tecnicamente corretas e outras mais experimentais), quase fui ao show do cake pra ver qual era e ainda dei um cagaço num taxista. Essa vale a pena contar.

Estacionei numa 'zona azul' curitibana - conhecido por aquelas bandas como Estar - e entrei na Cia. da Música (rede que abriu uma filial aqui recentemente). Fiquei uma meia hora na loja olhando os equipamentos e, como não achei as cordas que queria, levei uma palheta (heahhea). Na saída, percebi uma entrada de garagem muito tétrica, e resolvi fazer umas fotos (acho q vão ficar legais, tô pensando em meter um P&B na edição).
Logo depois cheguei no carro e notei um taxista parado logo na minha frente. Beleza. Estava com o carro da minha mãe, o Gol, e eu tenho sérios problemas com a marcha ré daquele carro (veja bem, disse marcha ré pra evitar trocadalhos infames). Engrenei a marcha ré pra liberar a frente e poder sair da vaga, sendo que a traseira do carro estava livre. O problema foi q a marcha não engrenou direito, ficou meia boca... no meio da manobra, a marcha desengrenou com um ruído alto e o carro parou de se movimentar, quase que com um soco. Eu me assustei, achei q tinha algo atrás do carro, só depois vi que era a marcha; nisso, o taxista ligou o carro e andou pra frente, com medo que eu batesse no carro dele!! Kkakkakka, fiquei rindo sozinho, e passei do lado dele dando aquela buzinadinha sarcástica...
Isso foi no sábado, sendo que nesse dia ainda comprei o play novo do Nevermore (com conteúdo enhanced) e o primeirão do Black Label Society. Coisa boa. Mais tarde, fomos a um shopping e tive que agonizar esperando o comando provar milhares de roupas pra no final só levar uma blusa (que custou o olho da cara!!)...

No domingo a programação era passar no parque Barigüi, mas o tempo não ajudou. Tocamos direto pra floripa logo no final da manhã, almoçamos no sinuelo e chegamos em casa por volta das 3 hs. Depois fui ver a patroa e ainda ensaiei com o Blakk Market no final do dia...


Até mais!

.: Ouvindo: Helloween - Crazy Cat :.

Friday, August 05, 2005

"Approaching CWB... Roger that!"

Postando direto de Curitiba, num joint que é quase uma lan house, parece uma escola de informática que nos horários vagos abre os computadores pra uso público (curioso)...

Motivo da viagem: Ciclo de palestras ou encontro de Medicina que tá rolando durante o final de semana. Estou acompanhando minha mãe nessa boiada, enquanto ela estuda, eu fico peruando errado (hahaha).
Acordamos perto das 4:20 da matina, meio virados, mas ainda vivos. Café da manhã e arrumação express e botamos o pé na estrada pouco antes das 5. O bicho tava pegando, muita neblina e momentos de tensão. Algumas cagadas light rolaram, nada pra se alarmar. Parada ligeira no sinuelo só pra banheiro e suprimentos, aquela coquinha 600 ml que não pode faltar. Amenidades como sono, troca de motoristas e buracos já são corriqueiros...

ETA em curitiba: 9 o'clock.
Rolou aquela confusão básica pra achar as ruas, hotel e coisarada mas até que tô me virando bem. Invariavelmente você acaba cainda numa principal (ou em pontos conhecidos), e aí é só alegria....

Meu tempo aqui no joint tá acabando, vou zarpar! Na próxima parada, mais detalhes sórdidos sobre a viagem, compras, rolos de celular e estacionamento.... não percam o próximo capítulo!

Abraços!

Tuesday, August 02, 2005

Props to Mr. Miller

Olá pessoas,

Consegui - devidamente acompanhado da patroa, comparsas e adendos - assistir a Sin City no último domingo e estou extremamente satisfeito por isso. O filme é muito bom e sem dúvida alguma vê-lo em casa não teria o mesmo impacto. Não se preocupe, não vou contar nada relevante aqui (hehehe), só comentar e contar uma situação bizarra que rolou no cinema...

A estética do filme é do caralho. P&B com toques de cor, detalhes e uma fotografia impressionante. As cenas, com quadros em alto-contraste e ângulos bem distintos, têm forte influência da HQ e retratam com fidelidade o estilo de Frank Miller.
A história é do além, uma trama inteligente cheia de reviravoltas à lá Tarantino (que aliás dirige uma das sequências como convidado) e muita ação, tiroteios, violência gratuita e mulheres dando mole na tela (porra, quer melhor que isso?!). Clima clássico noir das antigas, excelente. A atração à parte fica por conta das "valquírias" Jessica Alba, Rosario Dawson, Alexis Bledel, Carla Gugino, Jaime King e outras minas que estão batendo um bolão.

Ainda assim, com toda essa exuberância e atrativos fora do comum, um jaguara teve a cara de pau de levantar logo depois da primeira sequência e ir embora do cinema!!!!! Isso é um impropério! Das duas uma: ou o cara não teve Q.I. pra entender o que se passava na frente dele ou - como foi comentado na hora do ocorrido pelos comparsas - ele não era durão o suficiente (kkakkakka, perfeita essa). Essa ainda me lembra de uma matéria que vi hoje na ESPN sobre o rally dos sertões; o mote lá se encaixa perfeitamente na situação: "Não agüenta, por quê veio?". De qualquer maneira, o cara não merece maior crédito, ele era um fronha e só deve ir ao cinema novamente quando estrear o filme das garotas super poderosas.

O que interessa é que nosso amigo Frank Miller mandou bem para caralho. Em outras palavras, vá ver o filme. Agora.

.: Ouvindo: Blind Guardian - The Eldar :.


P.S.: Sou obrigado a fechar com um quote arqui-fodão....


"The valkyrie at my side is shouting and laughing with the pure, hateful, bloodthirsty joy of the slaughter... and so am I."